Com a mudança na Reforma Eleitoral, aprovado
pelo Congresso Nacional em 2017, acabaram as chamadas coligações proporcionais,
ou seja, as cadeiras das Câmaras de Vereadores dos municípios sergipanos serão
ocupadas, primeiro, por candidaturas de partidos que atingirem o quociente
eleitoral.
Mas finalmente o que é esse tal “quociente
eleitoral” que os dirigentes partidários e a classe política tanto falam?
Como ele é calculado? Ele pode ser encontrado
com a divisão dos votos válidos da eleição pelo número de vagas da Câmara Municipal
do respectivo município; Por exemplo, o parlamento de Aracaju, nossa capital,
é composto por 24 vereadores. Em 2016, o total de votos válidos do 1º turno
daquela eleição foi de 257.505. Dividindo pela quantidade de vagas na Câmara
Municipal, chegamos a um quociente eleitoral de 10.729 votos.
Com a mudança
na Reforma Eleitoral, aprovado pelo Congresso em 2017, acabaram as coligações
proporcionais
Como foi dito acima, quanto menos pessoas
forem votar no próximo dia 15, menor será o quociente eleitoral, o que pode
ajudar aos partidos menores a eleger um ou mais vereadores. A legenda que não atingir
esse quociente (a soma dos votos dos candidatos a vereador do partido), não
elege ninguém em um primeiro momento.