A
Microsoft anunciou nesta terça-feira (17) que o Windows 10, a nova versão de
seu famoso sistema operacional, será lançado em 190 países e 111 línguas em
meados deste ano. Segundo a empresa, inclusive pessoas que têm cópias piratas
do programa poderão fazer a atualização gratuitamente.
"Acreditamos que os clientes perceberão, ao longo do tempo, o valor do licenciamento correto do Windows e iremos facilitar a passagem dos usuários para cópias legítimas", diz a Microsoft, em nota. Com a decisão, a empresa tenta legitimar milhões de cópias piratas em uso no mundo e obter receita de outras formas, com itens como o pacote Office pela internet.
Falsificação
A
BSA (The Software Alliance, uma organização pelo combate à pirataria) divulgou
em 2013 uma pesquisa que aponta para uma taxa de pirataria de 50% entre todo
software usado no Brasil (ante 53% no ano anterior), o que representa um
mercado negro estimado em US$ 2,9 bilhões.
A fatia é até tímida se comparada à de vizinhos como a Argentina (69%) e a Venezuela (88%) e à de outros Brics, como a Índia (60%) e a China (74%).
Este último, segundo a agência Reuters, que entrevistou Terry Myerson, vice-presidente da companhia para sistemas operacionais, é o mercado onde a Microsoft quer lucrar com a medida.
Myerson diz que a ideia é "recriar um laço" com os milhões de consumidores no país, que passariam então a usar (e talvez pagar por eles) produtos como o OneDrive, de armazenamento virtual e o Skype.
Segundo o mencionado estudo da BSA, empresas de software deixaram de lucrar US$ 8,8 bilhões em 2013 por causa da pirataria.
Um estudo da IDC e da Universidade Nacional de Cingapura projetou que os prejuízos causados por software pirata seriam de US$ 25 bilhões e que seria gasto 1,2 bilhão de horas de trabalho para combater suas consequências só em 2014.
A mesma pesquisa, divulgada em 2013, mostrou que 61% de computadores novos em 11 países analisados são vendidos já com software pirateado –ou seja, nem sempre o consumidor tem responsabilidade.
O Novo Windows
A fatia é até tímida se comparada à de vizinhos como a Argentina (69%) e a Venezuela (88%) e à de outros Brics, como a Índia (60%) e a China (74%).
Este último, segundo a agência Reuters, que entrevistou Terry Myerson, vice-presidente da companhia para sistemas operacionais, é o mercado onde a Microsoft quer lucrar com a medida.
Myerson diz que a ideia é "recriar um laço" com os milhões de consumidores no país, que passariam então a usar (e talvez pagar por eles) produtos como o OneDrive, de armazenamento virtual e o Skype.
Segundo o mencionado estudo da BSA, empresas de software deixaram de lucrar US$ 8,8 bilhões em 2013 por causa da pirataria.
Um estudo da IDC e da Universidade Nacional de Cingapura projetou que os prejuízos causados por software pirata seriam de US$ 25 bilhões e que seria gasto 1,2 bilhão de horas de trabalho para combater suas consequências só em 2014.
A mesma pesquisa, divulgada em 2013, mostrou que 61% de computadores novos em 11 países analisados são vendidos já com software pirateado –ou seja, nem sempre o consumidor tem responsabilidade.
O Novo Windows
Ainda
não há uma data exata para a chegada da nova versão do programa, usado por
cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo. Mas a empresa disse em um comunicado
que o lançamento será "no verão" no hemisfério norte, ou seja, entre
junho e setembro.
Uma das principais novidades é que o software rodará em qualquer tipo de dispositivo –de supercomputadores a celulares, de sistemas de realidade virtual a tablets. Hoje, há um sistema para cada tipo de aparelho.
A ideia da unificação é que o código por trás do sistema e de seus aplicativos seja sempre o mesmo, mas que a interface do Windows mude de acordo com o dispositivo em que estiver sendo usado.
A versão para PCs tradicionais se assemelhará ao Windows 7 e trará de volta um renovado menu Iniciar, cuja ausência no Windows 8 foi criticada por usuários.
O menu manterá uma organização similar à que usuários estão acostumados, mas ganhará novas ferramentas. Entre elas, uma busca incrementada e a possibilidade de inserir "Live Tiles", blocos de atalhos personalizáveis característicos do Windows 8.
Após as críticas ao Windows 8, de 2012, a empresa reconheceu que mostrou o novo sistema com antecedência para poder fazer modificações de acordo com a reação de usuários.
Fonte: Folha Online - 18/03/2015
Uma das principais novidades é que o software rodará em qualquer tipo de dispositivo –de supercomputadores a celulares, de sistemas de realidade virtual a tablets. Hoje, há um sistema para cada tipo de aparelho.
A ideia da unificação é que o código por trás do sistema e de seus aplicativos seja sempre o mesmo, mas que a interface do Windows mude de acordo com o dispositivo em que estiver sendo usado.
A versão para PCs tradicionais se assemelhará ao Windows 7 e trará de volta um renovado menu Iniciar, cuja ausência no Windows 8 foi criticada por usuários.
O menu manterá uma organização similar à que usuários estão acostumados, mas ganhará novas ferramentas. Entre elas, uma busca incrementada e a possibilidade de inserir "Live Tiles", blocos de atalhos personalizáveis característicos do Windows 8.
Após as críticas ao Windows 8, de 2012, a empresa reconheceu que mostrou o novo sistema com antecedência para poder fazer modificações de acordo com a reação de usuários.
Fonte: Folha Online - 18/03/2015
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