Os
artistas que participaram do Festival Promessas exaltaram a experiência e
acreditam que esse primeiro evento pode ser apenas o início de grandes
parcerias com a TV Globo, organizadora da festa.
Segundo
reportagem do jornalista Marco Aurélio Canônico, do jornal Folha de S. Paulo, a
pastora Ludmila Ferber era uma das mais confiantes, antes de
sua apresentação: “É a concretização de um clamor de muitos anos. Vai marcar a
história. É maravilhoso que a Globo tenha abraçado a causa e entendido quão
poderosa é a mensagem de Deus”.
Damares, outra
artista que se apresentou no festival que foi transmitido no último Domingo,
18/12, foi mais além: “A Globo fez isso agora porque Deus tocou o coração
deles. Era o momento certo, Deus não chega atrasado”.
Com
todos falando sobre a importância da abertura da Globo para os evangélicos, Fernandinho
falou sobre o lado comercial do investimento feito, e ressaltou que isso não
muda a conquista: “Eu sei que, a princípio, todo mundo pensa em grana, em
‘business’. É claro que isso existe, nós somos de carne e osso, mas acima disso
tudo está o propósito de Deus para esta nação”.
Em
contrapartida à opinião dos artistas, pastores e críticos entendem que a
mensagem do evangelho não foi pregada no evento. “Abriu-se, de fato, uma porta
global para a pregação do Evangelho, como muitos ufanistas têm dito nas redes
sociais? Ou a porta foi aberta principalmente para beneficiar as celebridades
gospel — que já venderam milhões de discos — e, consequentemente, a maior
emissora de TV do Brasil? Será que esta convidaria um pregador do Evangelho
para discorrer sobre o maravilhoso Natal de Cristo, sua Morte expiatória e sua
gloriosa Ressurreição? Isso, sim, caso tivesse ocorrido, seria motivo de uma
grande festa do povo de Deus!” criticou o pastor Ciro Sanches Zibordi em artigo
publicado em seu blog.
Para
o pastor Renato Vargens, trata-se de negócios. “É ingenuidade da nossa parte
achar que a Vênus Platinada, resolveu alegremente privilegiar a música evangélica
brasileira, não é verdade? É claro que os interesses globais estão bem além dos
ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins”, escreveu
Vargens em artigo publicado em seu blog. (G+)
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