16 novembro 2010

Haddad virá à Câmara nesta quarta para explicar falhas do Enem

Qualquer cidadão poderá encaminhar perguntas ao ministro por e-mail.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, virá nesta quarta-feira (17) à Comissão de Educação e Cultura para prestar esclarecimentos sobre as falhas ocorridas na primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - inversão dos cabeçalhos de provas e erro de montagem de quase 2 mil provas amarelas, que tiveram questões repetidas ou faltando.
Qualquer cidadão poderá enviar perguntas ao ministro pelo e-mail pergunte@camara.gov.br. Os e-mails deverão conter a sigla da comissão (CEC) no campo “assunto”. Este é um novo mecanismo de participação popular nos debates do Legislativo, que está sendo inaugurado pela Agência Câmara. As perguntas serão encaminhadas aos deputados que integram a comissão, para que eles possam redirecioná-las aos convidados no momento do debate. Isso porque, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, apenas os deputados têm direito ao uso da palavra em audiências públicas. Desse modo, caberá aos parlamentares selecionar as perguntas que serão feitas aos participantes do debate.
Abertura ao debate
Segundo o presidente da comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), a visita foi combinada por telefone. "O ministro sempre esteve à disposição para relatar os problemas e debater soluções”, disse.
O deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), integrante da comissão, entende que os problemas verificados neste ano e também no ano passado (quando houve vazamento de gabarito) comprometem a credibilidade do exame. "O Enem existe para avaliar os alunos e o desempenho das escolas. A utilização do exame para dar acesso direto à universidade descaracterizou o projeto”, defendeu.
Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), porém, os problemas verificados no último final de semana foram pontuais e não abalam a credibilidade do Enem. "O exame é justo, democrático e universal. As dificuldades encontradas são muito localizadas", afirmou.
A audiência será realizada às 10 horas no plenário 10. (Agencia Câmara de Notícias)

Nenhum comentário:

Postar um comentário