Segundo
a família, Raíssa era autista e não falava com estranhos. A polícia não exclui
a possibilidade de um terceiro envolvido, pois, durante uma crise, ela talvez
tivesse mais força que um menino de 12 anos.
Nenhuma
arma foi encontrada no local do crime, mas a investigações indicam que o objeto
utilizado tenha sido um pedaço de madeira.
GAROTO
SOLITÁRIO.
Além
de não mostrar arrependimento e ser frio, segundo colegas de escola, o menino é
solitário, não anda em grupo e não tem muitos amigos.
Além
disso, ele costumava ameaçar apenas as meninas da escola, nunca os meninos. A
mãe diz que não percebeu mudança no comportamento do filho.
No
dia do crime, Raíssa estava em uma festa dentro do Centro Educacional Unificado
(CEU) no Parque Anhanguera, na Rua Pedro José de Lima, número 1020, quando
desapareceu.
Durante
a festa, a menina estava na fila do pula-pula, quando a mãe foi buscar pipoca
para o irmão.
Por
volta das 14:00, um jovem que caminhava dentro do Parque Anhanguera encontrou
Raíssa. O corpo foi encontrado a cerca de 3.4 km de distância do CEU.
O
adolescente comunicou às equipes de Vigilância do Parque Anhanguera que havia
encontrado um corpo pendurado uma uma árvore na área restrita aos funcionários
do parque.
Ele
passou pelo local para encurtar o caminho, quando avistou o cadáver. A Guarda
Civil Metropolitana foi acionada pela Vigilância do parque.
A
aproximadamente 500 metros do cadáver havia manchas de sangue, um par de
chinelos, um saco plástico pequeno e transparente e uma capa de tecido
sintético (TNT) grande e vermelha foram encontrados.
O
caso foi registrado no 33° Distrito Policial e foi encaminhado ao Delegacia de
Homicídios E Proteção à Pessoa (DHPP) para investigação.
Raissa
e o adolescente na festaNovo registro mostra Raíssa ao lado do adolescente de
12 anos.
A justiça
determinou a apreensão do adolescente que, desde o início, era considerado o
principal suspeito do crime.
De
acordo com a apuração do G1, o adolescente confessou o homicídio acompanhado
dos pais.
Os
agentes o descreveram como um garoto frio e que só respondia às perguntas com
‘sim’ e ‘não’.
Ainda segundo a apuração do G1, os amigos da família relataram que os dois eram muito próximos e que a mãe de Raíssa levou o garoto para um culto em uma igreja evangélica junto com a família.
Ainda segundo a apuração do G1, os amigos da família relataram que os dois eram muito próximos e que a mãe de Raíssa levou o garoto para um culto em uma igreja evangélica junto com a família.
Eles
eram vizinhos. A menina fazia tratamento para autismo há um ano.
O
corpo da criança foi encontrado neste domingo (29), no Parque Anhanguera.
Segundo
a apuração do G1, o boletim da ocorrência do homicídio consta que o corpo
“estava amarrado por uma corda em um tronco de árvore e estava de pé (não
suspenso), ou seja, os pés encostavam no chão.
Trajava
um conjuntinho rosa e estava descalça”.
O
documento detalha ainda o estado do corpo da vítima: “ostentava diversos
ferimentos na região da face, dificultando, inclusive, a sua identificação por
reconhecimento fotográfico.
Alguns
ferimentos no ombro direito e escoriações diversas nos braços e pernas, bem
como um sulco aparente no pescoço provocado pela corda amarrada.”
A
polícia civil ainda investiga a causa da morte da criança, pois somente o laudo
poderá apontar se ela morreu por asfixia ou por violência sexual.
Depoimentos
conflitantes
Primeiramente, ele
chegou a confessar a mãe que matou a menina, mas, ao chegar na delegacia, ele
disse que foi ameaçado por um homem de bicicleta por uma faca e foi obrigado a
ajudar a matar a criança.
Na madrugada desta
terça-feira (1º), ele confessou o crime aos agentes policiais.
Ele
deve ser encaminhado a uma das unidades da Fundação Casa, instituição que tem
como objetivo recuperar menores infratores.
Fonte: https://petrus.news.blog/2019/10/01/menina-autista-brutalmente-assassinada-por-garoto-de-12-anos-no-brasil/?fbclid=IwAR0jECeH48T07VcTKGOvO20J7QeSkjWACYeJEQPJbmWBHgdvLHN-z-bsTgA
Nenhum comentário:
Postar um comentário