*Por Carlos Alberto
Quando Deus escolheu Saul para reinar em
Israel foi para que ele reinasse sob a sua direção e obediência (1º Samuel
10.1). Mas Saul não foi obediente e tomou outra direção deixando Deus irado (1º
Samuel 15.2).
Sabemos que a mesma pessoa que ungiu
Saul, foi a mesma pessoa que ungiu Davi com rei. Samuel ungiu os dois atendendo
o comando de Deus, mas o fato de um reinado ser diferente do outro se deu
porque nem todos, mesmo tendo o chamado de Deus, assume o compromisso e a
responsabilidade que o Pai quer que assuma. E esse tem sido o segredo de uns
agradar a Deus mais que outros. Saul já não estava mais agradando ao Senhor e
por isso andou de mal a pior chegando a perder o reinado que o próprio Deus
havia dado. Em seu lugar Deus ordenou Samuel ungir a Davi que reinou sob a
obediência e agradou ao Pai.
Saul era de Deus, Davi também era de
Deus. Mas por que Deus se irou com Saul e pediu para Samuel ungir outro em seu
lugar? Por que Deus não tirou Davi do seu trono mesmo diante de algumas
situações que lhe distanciou do Pai? O segredo está na obediência e em quem
realmente quer servir a Deus como seu único e Senhor da sua vida.
Estou analisando nessa política pessoas
que são evangélicas e que serão candidatas. Muitas delas amam e adoram
verdadeiramente ao Senhor, mas não querem assumir o compromisso com Ele. Podem
até ganharem a eleição, mas posteriormente serem a vergonha no meio do povo por
se corromperem facilmente. De que adiantou ter uma postura de homem de Deus
enquanto candidato, e depois de eleito perder a sensibilidade da ética e do
caráter cristão?
Quando a Bíblia fala que “toda
autoridade é constituída por Deus” (Romanos 13.1), nós sabemos que todos os
prefeitos, vereadores, governadores, deputados e senadores sendo evangélicos ou
não, foram constituídos por Ele, em outras palavras, forma eleitos porque assim
Deus permitiu. Mas muitos chegam a ser até corruptos. O povo não quis? Saul o
povo queria ele como rei, e Deus permitiu. Já o pastor é um homem além de ser
uma autoridade constituída por Deus, é o representante direto do Pai aqui na
terra. Por isso que, em muitos casos, principalmente em política, pensa-se
primeiro no doméstico da fé. Pois segundo o apóstolo Paulo, em Gálatas 6:10, nos conta uma situação
para olharmos em tempo para fazer o bem principalmente aos domésticos da fé. E
quem é esse doméstico da fé? Os irmãos em Cristo Jesus, que professam a mesma
fé no Pai Celeste! Ele diz: “Então,
enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente os domésticos
da fé”. Mas mesmo assim, ainda não é
o suficiente para dizer que votando em um irmão da mesma fé ele não se corrompa
em seu mandato. Se ele é um homem de Deus, ele não pode se corromper. Por mais
tentação que passe, se estiver verdadeiramente com Deus, ele não vai se
corromper. E desse, Deus se agrada. E é desse homem que a população precisa...
por isso antes de votar é preciso fazer uma análise, uma investigação profunda
para não se arrepender depois. Quem você vai votar, é um evangélico?, um
pastor? Ou quem quer que seja, procure saber sobre as obras dele e seu perfil.
Na dúvida, procure outro, pois o primeiro sinal é esse. Quem está em Espírito
sabe quem é de Deus.
Muitos que dizem ser evangélicos ou até
mesmo aqueles que assumem função ministerial não são quem elas mesmas dizem que
são. Nessa época política todo mundo é bom, todo mundo é “santinho”, mas no
fundo só querem roubar seu voto, ser eleito e entrarem na vaidade da vida, no
orgulho e da soberba, e esbanjarem ostentação de que tem dinheiro e pode mais
que outros... Infelizmente!!!
É preciso votar em quem tem chamado e
compromisso com Deus, pois tem muitos Saul(s) espalhados por aí... pessoas
carnais, fracas, desobedientes e sem espiritualidade.
*Carlos
Alberto é: Pastor, Jornalista, Técnico em informática, professor e estudou
direito até o 8º período.
Nenhum comentário:
Postar um comentário