A ofensiva radical muçulmana
protagonizada pelo grupo terrorista Estado Islâmico reacendeu as animosidades
do mundo ocidental em relação à crença seguida pela maioria dos árabes e o
debate sobre a natureza das doutrinas pregadas pela religião.
Embora muitos
muçulmanos – e até a própria mídia – classifiquem as ações do Estado Islâmico,
e de outros grupos, como Boko Haram e al-Qaeda, como resultado de uma
interpretação equivocada do alcorão, a impressão é que a mensagem de paz que
estaria presente no livro sagrado muçulmano é ofuscada pelas retaliações
propostas pela própria religião.
Nesse contexto,
dois vídeos de depoimentos de ex-muçulmanos convertidos ao Evangelho vêm sendo
bastante compartilhados nas redes sociais, por causa do teor de suas avaliações
a respeito do islamismo.
Em um deles,
Nabeel Qureshi, conta que foi educado no islamismo desde a infância, e que
sempre aprendeu a mensagem de tolerância da religião, porém, ao estudar o tema
a fundo, descobriu que o livro sagrado prega a destruição de judeus e cristãos.
“Existem pessoas
como as do grupo ao qual eu pertencia no islã, que dizem que esta é uma
religião de paz. O slogan do nosso grupo no islã era: ‘Amor para todos, ódio
para ninguém’. […] Quando eu vi [o atentado de] 11 de setembro acontecendo e aqueles
prédios sendo derrubados, minha resposta foi: ‘Como isso pôde acontecer em nome
da minha fé?’ […] Foi a partir deste momento que passa a investigar esse
assunto a fundo. Comecei a conversar com amigos e eles me disseram: ‘Existem
capítulos no Corão que são bastante violentos, como por exemplo o capítulo 9:5’
[…] Quando comecei a investigar, realmente acreditava que o contexto era de
batalhas defensivas no alcorão. Mas quanto mais eu investigava, mais eu
percebia que simplesmente não era o caso. O capítulo 9 do Corão é o mais
violento. Fala sobre o arrependimento. É o mesmo capítulo que diz: ‘Combatei os
judeus e cristãos, até que eles paguem, humilhados, o tributo (9:29)’”,
relatou.
Para Nabeel, o
alcorão deixa claro que a jihad é uma instrução da religião a seus fiéis, e
conta, inclusive, com “justificativas” que convencem quem se converte a ela:
“Quem diz que o islã é pacífico, não o investigou a fundo”, crava. Assista:
Maomé genocida?
Em outro vídeo,
gravado pelo ex-muçulmano convertido ao Evangelho conhecido como “irmão
Rachid”, ele explica que a violência é intrínseca à religião, desde sua origem.
Rachid, que se
apresenta como filho de um imã (líder religioso muçulmano de alta hierarquia) e
mestre em ciências da religião, conta que ao longo de sua jornada, Maomé matou
centenas de homens num único dia, além de ter entre suas esposas, mulheres
judias que ele havia sequestrado durante um ataque a uma comunidade judaica.
Confira:
Gospel mais
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