por Camila Mendonça
Pesquisa da CNC mostra que percentual da população
com dívidas cresceu e cartão continua vilão
O número de famílias endividadas chegou a 63,5% sem setembro, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, divulgada hoje (30). A pesquisa mistra que este é o maior percentual registrado neste ano e supera o patamar do mesmo período do ano anterior.
Em relação a agosto, quando o número de famílias endividadas era de 62,7%, também houve aumento.
O número de famílias endividadas chegou a 63,5% sem setembro, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, divulgada hoje (30). A pesquisa mistra que este é o maior percentual registrado neste ano e supera o patamar do mesmo período do ano anterior.
Em relação a agosto, quando o número de famílias endividadas era de 62,7%, também houve aumento.
O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou, de 19,2% em setembro de 2014 para para 23,1% agora. Já a proporção de famílias que relataram não ter condições de pagar suas dívidas em atraso registrou o maior patamar desde junho de 2011, alcançando 8,6% em setembro.
A incerteza da economia, bem como os altos custos do crédito e aumento da inflação contribui para o aumento do endividamento.
A percepção das famílias em relação ao seu nível de endividamento também piorou. A parcela das que se declararam muito endividadas aumentou entre os meses de agosto e setembro, de 13,6% para 13,9%. Em setembro de 2014, o percentual era 11,5%.
Novamente, o cartão de crédito foi considerado o vilão do endividamento, sendo citado por 77,9% das famílias como a principal dívida, seguida por carnês (16,8%) e financiamento de carro (13,7%).
Entre as famílias endividadas, 35% afirmaram que estão com a renda comprometida com dívidas por mais de um ano e 24,7% declararam que as dívidas são responsáveis por mais da metade de sua renda mensal.
Esses números só tornam a vida dos varejistas ainda mais difícil, principalmente entre aqueles que vendem produtos de maior valor agregado e dependem de crédito. Receoso, o consumidor vai evitar se endividar e as vendas dificilmente vão conseguir registrar números positivos. É esperar para ver se o Natal conseguirá dar fôlego ao setor.
Fonte: Portal No Varejo - 30/09/2015
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