20 fevereiro 2015

45 pessoas são queimadas vivas pelos terroristas do Estado Islâmico em cidade iraquiana

Os terroristas do Estado Islâmico, em mais um ato de barbárie, queimaram 45 iraquianos vivos em uma cidade vizinha a uma base militar dos Estados Unidos.
Segundo o coronel Qasim al-Obeidi, chefe de Polícia de Kirkuk, disse que embora ainda não tenha sido possível identificar as vítimas por causa da presença dos extremistas islâmicos, desconfia-se que os mortos pertencessem a uma equipe de segurança da cidade.
O coronel pediu que as autoridades internacionais se mobilizem e decidam de que maneira atuarão de forma rápida, pois o Iraque pode sucumbir à violência do Estado Islâmico.
O domínio dos terroristas sobre Kirkuk se consolidou na semana passada, e agora se aproximam da base militar norte-americana em Ain al-Asad. A cidade era uma das poucas cidades na província de Anbar que ainda estavam sob controle do governo iraquiano.
Não há informações se as instalações dos Estados Unidos permanecem ativas ou foram abandonadas quando as forças militares deixaram o Iraque.

Segundo o jornal O Globo, o acesso ao local onde aconteceram as mortes está difícil, e por isso não é possível averiguar detalhes sobre o massacre. Na última terça-feira, 17 de fevereiro, um condomínio de casas das famílias dos integrantes das forças de segurança e de funcionários do governo iraquiano foi atacado.
“A notícia de que 45 pessoas teriam sido queimadas surge semanas depois de o Estado Islâmico divulgar um vídeo em que executa da mesma forma um piloto jordaniano capturado na Síria”, relembrou O Globo.
O caso despertou a fúria do governo da Jordânia, que executou a terrorista iraquiana que o Estado Islâmico queria em troca da liberdade do piloto. Na mesma época, dois jornalistas japoneses foram executados pelos extremistas. Um deles era o cristão Kenji Goto.

Crianças
O Estado Islâmico publicou uma imagem (acima) na última segunda-feira, 16 de fevereiro, com crianças sírias trancadas em uma gaiola semelhante à usada para carbonizar o piloto jordaniano.
A imagem foi usada como uma ameaça às autoridades do país caso os ataques às instalações do Estado Islâmico continuem acontecendo.


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