67% também acham caro o preço da energia no Brasil
Com essa medida em prática, 43% dos entrevistados acreditam que o preço da energia elétrica tende a diminuir no país, ao passo que 25% acham que vai permanecer o mesmo e 20% pensam que vai aumentar.
Caso a livre escolha seja implantada, 57% da população está propensa a trocar de fornecedora de energia, contra 25% que não trocariam. Entre os que acham que os cortes de energia aumentaram neste ano, 66% trocariam e 17% não. Já os que consideram que os cortes diminuíram, 48% trocariam e 36% não.
Os principais motivos para a mudança da fornecedora são preço (57%), qualidade de atendimento (21%) e procura por fontes mais limpas de energia (11%). Os mais preocupados com preço vivem em cidades com até 20 mil habitantes (65%), ganham entre dois e cinco salários mínimos (62%) e estão na região Sul do país (61%). Os mais preocupados com energia limpa possuem ensino superior completo (19%), ganham mais de cinco salários mínimos por mês (18%) e moram em municípios com mais de 100 mil habitantes (14%).
Preço alto - 67% da população acha caro o preço pago pela energia no país, sendo que 28% acham muito caro. Os que consideram o preço da energia justo somam 28% e os que acham barato, 2%.
Em relação à quantidade de cortes e interrupções de energia neste ano, a percepção de 46% dos brasileiros é que eles ocorreram na mesma proporção que no ano passado. Entretanto, uma parcela considerável da população (40%) acha que as interrupções aumentaram em 2014 e apenas 11% acham que diminuiu. Dentre quem acha que aumentou, 84% consideram caro o preço pago pela energia atualmente no país.
A pesquisa também mostra que metade da população acha que o risco de racionamento de energia ocorrer ainda em 2014 é grande e outros 27% o consideram médio. Na outra ponta, os que acham pequeno o risco de racionamento somam 17%.
Autossuficiente - Se tivessem condições, 77% dos brasileiros gostariam de gerar energia elétrica na própria casa por meio de painéis solares ou pelo vento (eólica), sobretudo entrevistados que ganham mais de cinco salários mínimos por mês, que possuem ensino superior completo e com idade entre 35 a 44 anos.
Sobre a pesquisa
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em todo o país, entre os dias 17 e 22 de junho de 2014.
Fonte: Ibope - 18/08/2014
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