Pastor Silas Malafaia anuncia apoio à candidatura de Everaldo Pereira à presidência: “Temos que marcar posição”; Assista

O pastor Silas Malafaia anunciou seu apoio à candidatura do pastor Everaldo (PSC) à presidência da República e justificou sua decisão dizendo que “temos que marcar posição”.

Além de Malafaia, outro líder cristão que se juntou àcandidatura de Everaldo Pereira foi o senador Magno Malta (PR-ES), que antes da convenção nacional de seu partido, também pleiteava concorrer ao cargo contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Ambos se juntam ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que disputa a reeleição a deputado federal e apóia seu colega de partido na corrida ao Planalto.

“Sou cidadão e tenho direito de expressar minhas opiniões. Estou no estado democrático de direito, tenho o direito de indicar pessoas e você tem o direito de aceitar ou rejeitar o que eu falo”, disse Silas Malafaia.

No vídeo publicado no YouTube, Malafaia aconselha os fiéis a descartarem o pensamento de “votar em quem vai ganhar”, porque uma eleição é feita de posicionamentos: “No primeiro turno das eleições, você vota pra marcar uma posição. O segundo turno é plebiscitário. Ou você vota em um, ou em outro. Não tem saída”, explicou o pastor.

Voltando a ressaltar as “centenas de projetos” que atualmente tramitam no Congresso Nacional e que vão no sentido oposto aos princípios bíblicos, Malafaia disse que é preciso capitalizar o potencial político dos evangélicos e fazer com que os votos da comunidade cristã no Brasil sejam decisivos na eleição.

“Nós temos que marcar posição firme, para que Everaldo, se ele não for para o segundo turno, ele possa ter uma quantidade de votos tão grande, onde nós vamos decidir o segundo turno. Aí nós vamos chamar para sentar à mesa e dizer ‘olha aqui, queridão, quer o nosso apoio? Você vai assinar um documento aqui’ [...] Esse é o jogo político”, contextualizou.

Assista:

Projeção

O pastor Silas Malafaia, assim como líderes da bancada evangélica, estima que Everaldo Pereira consiga atingir uma faixa de 10 a 11% dos votos no primeiro turno, e baseiam essa projeção nos dados que mostram que hoje, os evangélicos formam 27% do total de eleitores.

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