Promoção
vale para todos os aposentados e também os pensionistas que abrirem conta no
banco
Os aposentados e
pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que fizerem
empréstimo consignado no banco terão taxas de juros 8,8% menores. Até o dia 7
de fevereiro, a taxa será de 1,55% ao mês, nas operações de 60 meses. Atualmente
o banco cobra 1,7%.
Num empréstimo de R$ 1
mil, por exemplo, o valor da prestação, que é de R$ 26,72 com taxa de 1,70% ,
sairia por de R$ 25,72 com a taxa de 1,55% ao mês. Com a redução, o aposentado
vai pagar o equivalente a 2,3 prestações a menos.
O teto legal para a
taxa de juros dos empréstimos com desconto na folha do INSS continua em 2,14%,
desde maio de 2012, apesar da insistência das entidades de aposentados em
reivindicar a redução das taxas ou juros zero para a categoria. Com a taxa de
2,14%, o aposentado que faz um empréstimo de R$ 1 mil em 60 meses paga R$ 785
só de juros. Pela taxa reduzida da Caixa, o valor total dos juros é de R$
543,20. Ou seja, R$ 241,80 a menos.
Uma das condições para
ter a taxa menor na Caixa é receber o benefício no banco. Para fazer a migração
da conta de recebimento, o aposentado precisa abrir uma conta na Caixa e depois
ir até o banco de origem para solicitar a transferência do benefício. O próprio
banco informa o INSS sobre a mudança de instituição. O processo é gratuito.
O INSS paga todos os
meses 17,2 milhões de aposentadorias e 7,1 milhões de pensões.
A redução da taxa na
Caixa Econômica Federal, mesmo temporária, pode estimular a concorrência
e provocar a redução em outros bancos.
O Banco do Brasil
informou que avalia a redução das taxas dos concorrentes para estabelecer juros
competitivos. Hoje a menor taxa do consignado, para prazos curtos de até seis
meses, é de 0,98% ao mês.
“Mesmo com taxas menores, o empréstimo não resolve o problema do aposentado. Precisamos de um benefício digno. O nosso reajuste neste ano foi de apenas 5,56%. As despesas do dia a dia subiram muito e o aposentado fica refém do empréstimo”, disse Warley Martins, presidente da Confederação dos Aposentados.
“Mesmo com taxas menores, o empréstimo não resolve o problema do aposentado. Precisamos de um benefício digno. O nosso reajuste neste ano foi de apenas 5,56%. As despesas do dia a dia subiram muito e o aposentado fica refém do empréstimo”, disse Warley Martins, presidente da Confederação dos Aposentados.
Fonte: Terra - 27/01/2014
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