A
maior parte das empresas - não importa o porte ou o segmento - necessita, ou
vai precisar, no futuro, de crédito. Esta é uma prática comum do mercado, já
que para expandir a atuação e implantar inovações, é preciso investir capital.
Com a ajuda de Samy Dana, professor da Escola de Economia de São Paulo da
Fundação Getulio Vargas (FGV-EESP), o Terra listou cinco maneiras de
conseguir crédito.
Cartão
BNDES
O
produto do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serve
para financiar a compra de equipamentos com juros fixos que chegam, atualmente,
a 0,97% ao mês. A vantagem é a agilidade. Uma vez obtido o cartão, o
empreendedor tem acesso a crédito pré-aprovado, ou seja, não precisa passar
pela aprovação de sua instituição financeira quando quiser liberar o dinheiro.
O teto é de R$ 1 milhão. O crédito, no entanto, pode ser gasto apenas com
fornecedores cadastrados junto ao BNDES. Atualmente, esses são mais de 41 mil,
entre fabricantes e distribuidores, trabalhando com cerca de 196 mil produtos.
Empréstimo
bancário
Essa
é a forma mais criticada de crédito pelos especialistas. Isso porque a lógica
dos bancos eleva os juros quanto maior é o risco. "Por isso o
financiamento de uma casa - que é um ativo e, caso não haja pagamento, vai a
leilão - tem os juros mais baixos do que o empréstimo para pequenas empresas,
que teoricamente oferecem um risco maior", explica Samy.
Caixa
futuro como garantia
A
operação, conhecida como factoring, acontece quando uma empresa
pequena, mas que tem clientes de grande porte, comprova que tem notas para
receber e consegue o empréstimo bancário com juros menores, parecidos com os
praticados para grandes organizações. "O pequeno empresário usa o seu
caixa futuro como garantia", explica Samy.
Cooperativas
Ao contrário dos bancos, que dependem em grande parte de empréstimos tomados diretamente do Banco Central, a maioria das cooperativas se financia com o dinheiro dos próprios correntistas cooperados. Isso torna o preço do crédito desconectado, ao menos de forma direta, das variações das taxas de juros. Por reverter a maior parte dos lucros em custos administrativos - como contratação de funcionários e encargos fiscais - ou no próprio barateamento do crédito, as cooperativas fornecem taxas mais baixas do que a média do mercado. Em geral, as instituições oferecem produtos similares àqueles de um banco comum, como conta corrente, poupança e financiamento.
Cooperativas
Ao contrário dos bancos, que dependem em grande parte de empréstimos tomados diretamente do Banco Central, a maioria das cooperativas se financia com o dinheiro dos próprios correntistas cooperados. Isso torna o preço do crédito desconectado, ao menos de forma direta, das variações das taxas de juros. Por reverter a maior parte dos lucros em custos administrativos - como contratação de funcionários e encargos fiscais - ou no próprio barateamento do crédito, as cooperativas fornecem taxas mais baixas do que a média do mercado. Em geral, as instituições oferecem produtos similares àqueles de um banco comum, como conta corrente, poupança e financiamento.
Empréstimo
familiar
A
modalidade mais informal de crédito tem justamente no seu caráter pouco
profissional o maior problema. "Se a empresa quebra e o empresário vai à
falência, ele vai precisar lidar também com a tensão familiar que o calote
traz" diz Samy. Além disso, pode acontecer de o parente pedir a
antecipação do pagamento porque precisa do dinheiro, o que gera, novamente, um
desconforto familiar. Levado isso em consideração, é importante que o pagamento
do crédito seja feito com juros. Samy recomenda que se pague o percentual da
taxa Selic, que é a quantia que o familiar ganharia caso tivesse investido o
dinheiro em títulos públicos.
Fonte: Terra
Fonte: Terra
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