07 maio 2012

José Serra afirma que proibir manifestação de líderes religiosos durante eleição é autoritarismo



O Portal Gospel Mais, em sua página eletrônica, encontramos uma matéria que fala na preocupação de José Serra, ex-candidato a presidencia da República, manifestação dos lideres evangélicos serem ipedidos por conta do processo eleitoral desse ano. Veja a matéria abaixo: 
O pré candidato à prefeitura de São Paulo e ex-governador José Serra afirmou considerar legítimo que líderes religiosos se manifestem durante o processo eleitoral. Serra disse que padres e pastores podem defender seus princípios, mas sem praticar uma “militância” formal.
“(Se) a pessoa tem uma religião e quer discutir princípios, é legítimo que o faça. Não são os candidatos que fazem a agenda. Quem faz a agenda são as pessoas”, afirmou o tucano, que ressaltou ainda: “Nós devemos respeitar e dar a elas o direito de se manifestar. Do contrário, seria autoritarismo”.

A influência de grupos religiosos no processo eleitoral se tornou notória após a eleição presidencial de 2010, quando grupos religiosos passaram a apoiar ou criticar candidatos.
O pré-candidato está tentando se aproximar de grupos católicos, evangélicos e judaicos, mas afirma que não desenvolverá “nenhuma batalha específica em relação às igrejas”. Segundo a Agência Estado, Serra já tem vantagem nas pesquisas feitas com eleitores religiosos, em relação a seus adversários Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB). E Haddad enfrenta ainda um alto índice de rejeição entre os evangélicos por causo do chamado kit gay.
Classificado pelos adversários petistas como conversador, por causa de sua aproximação de líderes religiosos, Serra justifica, aos seus aliados, a abertura à manifestação de líderes religiosos como uma defesa da liberdade de expressão.
“É legítimo que diferentes setores da sociedade se manifestem em defesa dos seus valores”, afirmou o ex-governador durante entrevista veiculada na última semana no Programa Amaury Jr., da RedeTV!. Ele concluiu afirmando: “Não vejo como questão propriamente de militância eleitoral”.

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