Nosso País está
mudando, a passos lentos, é verdade, mas está mudando. No campo das campanhas políticas,
por exemplo, a legislação tratou logo de igualar a disputa eleitoral entre todos.
É que antes quem dispusesse de afortunados orçamentos para bancar a sua
campanha – contratando bandas famosas para animar os comícios, excelentes aparelhagens
de som, camisas, santinhos, transporte, etc – geralmente saia na frente. Hoje, quem
dispor de uma quantia significativa de dinheiro para fazer campanha política e
não saber usá-la, poderá perder o mandato lá na frente. Qualificamos isso como
um avanço na legislação eleitoral brasileira.
O uso
indiscriminado e indevido do dinheiro nas campanhas políticas, visando tirar
proveito (conquista do voto) oferecendo benefícios ao eleitor, é proibido por
lei. É o chamado crime de abuso do poder econômico. A legislação eleitoral é
clara quando diz que todos os candidatos terão que ter a proporcionalidade da
igualdade. Ou seja, quem estiver no poder não poderá, por exemplo, fazer publicidade
dos seus atos administrativos usando o dinheiro público durante a campanha eleitoral.
É que, do contrário, quem estiver fora do poder não terá a mesma oportunidade.
Assim sendo, é
proibido esse tipo de conduta por parte dos gestores. Recentemente a Vereadora laranjeirense
Maria Brasilina Borges Santos/PSD, em um dos seus discursos no parlamento municipal,
repudiou a linguagem usada por alguns correligionários de um certo grupo político
local em que expressam abertamente que os seus líderes estariam aguardando tão somente
as convenções municipais para comprarem os apoios de lideranças que atualmente estão
no grupo adversário, mais especificamente no grupo do PMDB. “Temos dois milhões
de reais para comprarmos muitas lideranças que estão do outro lado. Dinheiro
não é problema e
liderança gosta é
de dinheiro”, dizem supostamente os correligionários do tal grupo. “Já não se faz
política dessa forma, dizer que vão comprar as lideranças que estão conosco,
isso é um absurdo. Estão chamando os políticos de Laranjeiras que estão
tentando um novo projeto para nossa cidade de mercenários, de mercadorias. É um
desrespeito, pois parece que ainda não aprenderam a lição”, disse Brasilina. Laranjeiras
mesmo já teve um prefeito cassado acusado de abuso de poder
econômico. Trata-se do ex-prefeito Paulinho da Varzinhas/PDT, hoje impossibilitado
de concorrer a prefeitura do município por estar enquadrado na lei ficha limpa ao
ter sido condenado por um colegiado da justiça pelo crime de improbidade administrativa.
Assim sendo. hoje notamos que ter dinheiro para bancar uma campanha política já
não é mais sinônimo de segurança rumo a uma vitória nas urnas. Dinheiro
certamente é importante, mas não é tudo. Uma denúncia de compra de voto, por
exemplo, sendo comprovada, pode levar o candidato vitorioso a perder o mandato,
e antes disso, só por estar nas barras dos tribunais, indo e voltando do fórum
para responder a processos, obtendo assim um desgaste emocional, faz qualquer um
político pensar duas vezes antes de querer comprar quem não está à venda. (Gazeta
do Cotinguiba. Ed 119 de março de 2012)
Você perdeu a moral para o nosso povo. Estamos unidos com os professores, classe essa, desfavorecidas por vocês.
ResponderExcluirObservando a matéria acima Vânia, percebemos que a vereadora está tentando criar uma situação para fugir do foco principal que é o problema dos professores na qual tanto ela como outros não deram atenção. Eu também estou a favor dos professores. Só lamento o episódio de quinta-feira quando "eles" fugiram da verdadeira greve pacífica para a agressiva. Fora a isso, estamos na luta a favor do melhor para os professores. Valeu Vânia, pelos comentários!!!
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