O Partido
Social Democrático (PSD), fundado recentemente por Gilberto Kassab, foi
definido por seu idealizador como não sendo direita, esquerda ou centro, porém
já começa a consolidar um forte perfil conservador e com considerável vínculo
religioso. Dos 13 integrantes do partido na Assembleia Legislativa do Rio,
cinco são ligados a igrejas protestantes, e uma é missionária católica.
Estão entre
os deputados religiosos do PSD Samuel Malafaia (ex-PR), irmão do pastor Silas
Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e a missionária católica
Myrian Rios (ex-PDT), que provocou a ira dos homossexuais, em 2011, ao declarar
que não contrataria empregados gays em sua casa. Rios participou também da
campanha “Todos contra o sexo anal”.
Malafaia,
que antes era membro do PR, partido liderado por Antony Garotinho, afirmou que
sua mudança para o partido “foi uma bênção, mas não tem a ver com religião” ele
afirmou ainda que estava insatisfeito com a liderança de Garotinho.
“Encontramos ar novo no PSD”, explicou.
Porém os
membros do partido buscam deixar claro que o PSD não é exclusivamente formado
por cristãos: “Um grupo no nosso partido vai defender os homossexuais. O PSD
está disposto a conviver com ideias diferentes”, afirmou o deputado Samuel Malafaia.
A deputada
Graça Pereira, da Igreja Presbiteriana, que trocou o DEM pelo PSD, corrobora
com a afirmação de Malafaia: “Não houve movimentação por conta de sermos
religiosos”, disse a deputada, que afirmou que o ajuntamento de políticos em
torno na nova legenda se deu por insatisfação com os partidos antigos.
Além dos 13
deputados, o partido conta agora também com o suplente Hélcio Ângelo (ex-PSDB),
também evangélico, que assumiu a vaga do deputado Comte Bittencourt (PPS).
Além dos
políticos do PSD o estado tem outros oito parlamentares evangélicos, espalhados
por PMDB, PR, PRB e PMN. E os católicos são representados, além de Myrian Rios,
por outros dois deputados, um do PMDB e outro do PS. Fonte: Gospel Mais
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