Um
estudo produzido pela Pew Research Center aponta para um crescimento espantoso
do cristianismo no mundo, acompanhando o crescimento da população mundial.
Segundo informações do relatório produzido pelo instituto de pesquisa, que fez
um levantamento abrangente em diversos países do mundo, em todos os
continentes, nos últimos 100 anos o número de cristãos cresceu 400%.
O
estudo aponta ainda uma alteração em países da América e Europa: em 1910,
nesses continentes, 95% da população era cristã, enquanto que em 2010 esse
número caiu para 76%. Isso se dá pela expansão no ocidente de religiões
orientais, como budismo e islamismo, por exemplo.
O
relatório de 31 páginas afirma que atualmente, 31,7% das pessoas no mundo são cristãs,
um número que albrange 2,180 bilhões de pessoas. Os cristãos estão distribuídos
entre católicos, 50,1%, Protestantes, 36,7%, Ortodoxos, 11,9% e outros, que
somam 1,3%.
O
estudo aponta que há um século, 66,3% dos cristãos estavam na Europa, enquanto
que 27,1% ficavam nas Américas.
Atualmente, esses dados se inverteram, e o continente com mais cristãos é a América, que possui 36,8% de todos os cristãos no mundo, contra 25,9% da Europa, que é seguida de perto pela África, com 23,6%, Ásia, 13,1 e a região do meio-oeste do norte da África, com 0,6% dos cristãos no mundo.
“-
Tomado como um todo, no entanto, os cristãos são de longe o maior grupo do
mundo religioso. Muçulmanos, o segundo maior grupo, fazer um pouco menos de um
quarto da população mundial, de acordo com estudos anteriores
pelo Fórum Pew”, afirma o relatório.
O
estudo afirma ainda que o cristianismo se expandiu para muito longe das fronteiras
de suas origens históricas e coloca o Brasil como o segundo país com mais
cristãos em todo mundo, atrás dos Estados Unidos e à frente do México: “Os três
países com as maiores populações cristãs – os Estados Unidos, Brasil e México –
estão nas Américas. Juntos, estes três países respondem por quase um em cada
quatro cristãos no mundo (24%), sobre a mesma proporção que toda a Europa (26%)
e todas as sub-Saariana (24%)”, aponta o relatório. (G+)
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