Filiado ao MDB desde 1966, foi ministro de estado nos governos de FHC, Dilma Rousseff e Michel Temer. O político deixa esposa e seis filhos.
Morreu na noite desta segunda-feira (13), aos 77 anos, o ex-ministro Eliseu Padilha, informou sua assessoria. Ele fazia tratamento contra um câncer no estômago no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Padilha deixa a mulher e seis filhos.
Segundo sua assessoria, o velório será realizado na quarta-feira (15), entre 10h e 17h, no Palácio Piratini, sede do governo estadual, na capital gaúcha. Depois, o corpo será levado para o Angelus Memorial e Crematório, para cerimônia restrita aos familiares.
Ex-ministro
Filiado ao Movimento Democrático
Brasileiro (MDB) desde 1966, foi ministro em governos do PSDB, do PT e do MDB (entenda mais abaixo).
Natural de Canela, na Serra do RS, advogado e empresário, Eliseu
Padilha começou a carreira política em sua cidade natal no movimento
estudantil. Em 1967, passou a morar em Tramandaí, no Litoral Norte do estado, onde se elegeu
prefeito em 1989.
Obteve o primeiro mandato de deputado
federal em 1995, a partir de quando começa a ocupar cargos no Executivo e na
direção do PMDB nacional. Exerceu quatro mandatos de deputado federal pelo RS
entre os anos de 1995 e 2015.
Padilha foi ministro de estado quatro
vezes, em três governos diferentes: entre 1997 e 2001, foi Ministro de
Transportes de Fernando Henrique Cardoso.
Durante o governo de Dilma Rousseff,
foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, cargo que cumpriu entre
janeiro e dezembro de 2015. Nomeado logo no primeiro dia do segundo mandato de
Dilma, Padilha acabou acumulando funções políticas ao longo de 2015, em boa medida
para ajudar Temer a aprovar medidas de ajuste fiscal encomendadas pela petista.
Ele pediu demissão, no entato, logo
depois que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
acolheu o pedido de impeachment de Dilma, em dezembro de 2015. Padilha sinalizou que
deixaria o governo no momento em que aliados de Temer passaram a demonstrar
constrangimento com a pressão do Planalto para que o vice se posicionasse
contra o impeachment de Dilma. Na carta de demissão,
alegou "razões pessoais".
Na entrevista em que explicou sua
saída, disse que o PMDB estava "dividido" sobre o impeachment, mas
negou que seria um articulador da destituição de Dilma.
Já no governo de Michel Temer, foi
Ministro-Chefe da Casa Civil entre 2016 e 2019 e ocupou interinamente o cargo
de Ministro do Trabalho por cinco dias, entre 5 e 9 de julho de 2018.
Fonte: G1.GLOBO.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário