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21 outubro 2019

1º Encontro dos Moradores do Povoado Machado superou expectativa


E aconteceu diante com força o 1º Encontro de Moradores do Povoado Machado promovido pela Associação Comunitária na tarde de sábado, 19/10, na sede da referida associação com o objetivo de solucionar problemas que vem prejudicando a comunidade.
O que parecia acontecer mediante um público pequeno ou até quase sem representação, tudo foi diferente e parece que os moradores estão realmente interessados em debater os problemas que ocorrem em seu povoado. Mas de vinte moradores presentes todos atribuíram opiniões relevantes contra a Poluição, contra a Detonação e contra a falta de Infraestrutura que vem passando a única rua desse povoado. São buracos que cada vez mais cresce – e parece que o governo municipal não tem se preocupado com isso; lameiro e esgoto a céu aberto. É um verdadeiro desmando e se isso não bastasse, a fábrica de cimento que nos últimos dias vem poluindo esse povoado tido como fundo de quintal dessa fábrica. Na reunião todos demonstraram a preocupação com a situação e querem um dia viverem bem de acordo com o Relatório produzido pela Associação a respeito da poluição. Mas todos mesmo indignados entendem que em todos processos levantados contra a fábrica a Adema sempre deu parecer técnico favorável para a Cimesa. Não entendem, e se preocupam mais ainda porque sabem que o problema existe e tem prejudicado muitas pessoas no povoado. O Marcos que abriu um processo contra a fábrica está esperando ainda um parecer final da justiça. Ele tem filmado e tirado fotos exatamente quando o problema está acontecendo, ou seja, são fotos e vídeos reais que precisam ser analisados por técnicos que possam acusar que o problema de fato existe independente dos resultados técnicos da ADEMA. “É preciso que sejam técnicos sem desligados desses órgãos”, disse o Marcos por entender que se precisa de fatos novos, mas ele aconselhou a todos: “provas, vamos colher provas”.  A reunião não foi para pressionar ninguém, mas para ouvir o que os moradores pretendem fazer mediante os problemas, e aí foi onde se levantou a ideia de se fazer projetos sociais que venham acontecer no povoado visando beneficiar a todos. Esse projeto será elaborado, discutidos com a comunidade e enviado as empresas ou instituições que possam colaborar para execução na prática dos mesmos, ou seja, falou-se que a Votorantim Cimentos em Laranjeiras mantem energia gratuita somente para uma casa e “por que não para todo povoado”, falou-se em reunião! “Se tem pessoas doentes, por que não a fábrica liberar um meio de arcar com essas receitas médicas?” Essas ideias foram levantadas e estão no Relatório do 1º Encontro de Moradores do Povoado Machado, produzido pela a Associação nesse Encontro e assinado por todos. 

“É bombardeio de todo lado”, disseram os presentes acreditando que ninguém está preocupado com a saúde dos moradores desse povoado. “Nem governo, nem fábrica nem ninguém”. E por essa razão está inconformados de morarem em um lugar onde de um lado a poluição, de outra a detonação e como se não bastasse, a rua toda danificada, a escuridão toma conta, e a água não tem chegado a todas as casas. Se começar a analisar por aí eles tem razão, pois as autoridades que neste caso são a fábrica e o governo municipal que tem condições de resolver qualquer situação, mas não resolvem. Eles querem que a Votorantim Cimentos em Laranjeiras faça alguma coisa por eles através de medidas sociais porque lá têm muitos pais de família desempregados, tendo uma vida desumana com todo esse desmando de ambas as partes. As paredes de suas casas todas rachadas, o ar que recebem, segundo eles “vem poluído”; a rua na escuridão, sem água e em fim, qual autoridades aguentaria morar num lugar desses? Eles querem que a fábrica indenize toda a área, ou mantenha algum tipo de benefício social, porque não estão aguentando mais. Eles querem que o prefeito local possa assistir também o povoado porque as ruas estão todas deterioradas.
Imagine uma comunidade tendo uma grande indústria no seu quintal, tendo um prefeito e ninguém fazendo nada por eles? É assim que os moradores do Povoado Machado estão se sentindo.
Na reunião pode se ter a presença até de pessoas já formadas em Engenharia Florestal e cursando em engenharia civil, como foi o caso do jovem Tiago e outros,  que deram opiniões bastante salutar para que o problema pudesse ser investigado firmando parcerias com outros setores sem que haja necessidade de ser a prefeitura ou a fábrica local.
O Encontro também decidiu criar um grupo no zap denominado de “Poluição”, onde todos se cadastraram e já colocaram vídeos e “provas” como dizem acreditando que “o foco é não desistir”, palavra esta citada por eles a todo tempo da reunião. Nesse grupo todos que se sentirem prejudicados serão incluso nele para aproveitamento das provas e do que se tem pra provar quanto a qualquer problema para se ter um povoado bem melhor e com qualidade de vidas para eles e a nova geração – que são filhos dos seus filhos, como falou o ex-presidente da associação, o sr. Carlos. Já Almir – que também já foi presidente da associação, ele que há mais de 14 anos abriu um processo contra a poluição produzida pela fábrica, citou na pedra de coque – como um produto totalmente cancerígeno e esse produto é um dos fatos que afeta a comunidade através da poluição.
O comentário daria conta que os moradores não iriam para esse encontro por estarem já saturados quando o assunto é Votorantim e Poluição. Eles cansaram de ouvir o pessoal dessa fábrica falar bonito e enquanto isso o povo sofre, porque acreditavam que esse encontro era com o pessoal da Cimesa, mas depois, sabendo que não era, participaram do Encontro e fizeram a diferença. “O Carlos disse: “esses encontros sempre foram com eles, que chegavam aqui, mostravam num telão como era a produção do cimento e tudo ok, mas agora nessa reunião o bom é que eles não estão presentes e nós (se referindo a comunidade), falamos a mesma língua. Nós nos entendemos”, finalizou deixando claro que não se tratava de uma reunião técnica, mas uma reunião de quem sente o problema na pele.
A presidente Juciana conduziu todo Encontro que ficou certo perante todos, outra reunião com advogados e sindicalistas e que manterão contados através do grupo.

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