O Tribunal Superior Eleitoral divulgou o
perfil dos candidatos nas eleições deste ano e revelou que o número de
políticos ligados a igrejas evangélicas e que tentarão um cargo público subiu
40% em relação a 2010.
O número de
pastores candidatos chega a 270 de acordo com o TSE. Na última eleição
presidencial eram 193 pastores que concorriam a vagas que variavam entre
deputados estaduais, federais e senadores.
A novidade deste
ano é que um pastor se lançou na corrida ao Planalto. Everaldo Dias Pereira
(PSC-ES), pastor assembleiano, conta com apoio de outros políticos evangélicos,
como os pastores Marco Feliciano (PSC-SP), que concorre à reeleição como
deputado federal; e Magno Malta, senador pelo PR e conterrâneo de Everaldo.
Outro líder evangélico que apóia Everaldo é Silas Malafaia.
Apesar do
aumento de pastores candidatos, o número de bispos e padres caiu, de acordo com
o TSE. A redução de bispos foi de 25%, pois em 2014 apenas 32 vão se arriscar.
Já os padres candidatos somam 16, uma redução de 30%.
Os partidos que
abrigam esses líderes religiosos são diversos. O Partido Social Cristão (PSC)
abriga 37 evangélicos que exercem alguma função sacerdotal. Já o Partido dos
Trabalhadores (PT) abriga o maior número de padres: 5.
Uma curiosidade
destacada pelo portal Uol é que nenhum candidato nas eleições 2014 adotou o
título de rabino ou imã, sacerdotes do judaísmo e islamismo, respectivamente.
A tendência é que os candidatos com
ligações estreitas com igrejas evangélicas continuem a crescer nas próximas
eleições. O número de brasileiros que se identificam como evangélicos cresceu
mais de 61% entre os anos de 2000 e 2010, e hoje somam 22% da população, um
contingente de mais de 42 milhões de fiéis.
Na disputa pela
presidência, a maioria dos líderes evangélicos indica um voto contra a
reeleição de Dilma Rousseff (PT), enquanto a Igreja Universal do Reino de Deus
deverá apoiar a presidente.
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