Uma ex-lésbica narrou seu testemunho
em um artigo e revelou os motivos que a levaram à homossexualidade já na fase
adulta. Christine Sneeringer apontou para os problemas afetivos com sua mãe
como uma das principais causas de sua experiência homossexual.
“De repente, como um véu levantado,
percebi, aos 22 anos, que o que meu pai tinha me dito há anos era verdade:
Minha mãe não me amava”, escreveu Christine. Em seu relato, ela afirma que
havia começado sua jornada no cristianismo quando iniciou sua trajetória na
homossexualidade, coincidentemente enfrentando a crise de saber que era
desprezada pela sua mãe. “Como uma jovem adulta que eu havia me tornado, estava
agora tentando se conectar com a mãe pela primeira vez na minha vida”, afirmou.
As instabilidades familiares na
infância, testemunhando o pai alcoólatra ser violento com sua mãe, e como
reação, vendo sua mãe afastar todo e qualquer traço de feminilidade, causou em
Christine a sensação de que ser feminina era ser fraca, e portanto vulnerável a
agressões.
“Olhei para o meu irmão mais velho e
decidi que queria ser como ele. Eu saía com ele sempre que ele deixava, usava
as roupas largas e até copiei seu estilo de escrita manual. Eu queria ser
qualquer coisa, menos uma menina. Preferia esportes do que brincar com bonecas.
Joguei a liga infantil de beisebol quando eu tinha 10 anos e futebol americano
por anos com os meninos da vizinhança”, contou.
Como resultado da falta de afeto
materno, Christine disse que “tinha uma fome profunda de amor feminino”, o que
a levou a associar tal desejo com o sexo em si.
A mudança de postura começou quando,
em 1989, uma colega a propôs fazer uma oração num alojamento da Universidade de
Tampa. “Eu não senti nada diferente, mas no fundo eu sabia que algo havia
mudado. Eu sabia que eu falava sério com Deus. Tornar-me cristã não resolveu
instantaneamente minha orientação lésbica”, narrou, lembrando que por muito
tempo, ainda sentia atração por outras mulheres.
Tempos depois, Christine sentiu que a
“mudança acontecia gradualmente de dentro para fora”, quando pôde refletir com
clareza sobre seu comportamento e história de vida: “Em primeiro lugar, as
crenças equivocadas sobre os homens e as mulheres foram colocadas para
descansar, pois eu havia conhecido piedosas mulheres fortes na igreja, que
desmantelaram com sua postura a minha crença de que ser feminina era ser fraca.
Eu também conheci homens que me trataram com dignidade e respeito, o que me deu
liberdade para abraçar o meu gênero. Pela primeira vez eu me senti segura como
mulher. Eu até comecei a me apresentar com meu nome completo, Christine, porque
eu não queria mais esconder o fato de que eu era uma menina”, escreveu no
Charisma News.
Os passos rumo à
heterossexualidade foram lentos, mas firmes: “Com a ajuda de Deus e o apoio de
pessoas que cuidam de mim, eu tenho andado liberta da homossexualidade há mais
de 12 anos. Vivemos em uma sociedade que diz que os homossexuais nascem
homossexuais e não podem mudar. Mas eu sou a prova de que não é verdade, porque
eu sou uma pessoa mudada e vivo uma vida transformada”, concluiu.
Atualmente Christine é
escritora e palestrante, além de ser diretora-executiva da Worthy Creations,
uma entidade que integra os quadros da instituição cristã Exodus International.
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