Os analistas políticos começam a avaliar a candidatura do pastor Everaldo Pereira (PSC) como essencial para definir os rumos da eleição presidencial este ano. As atenções estão voltadas para a adesão do público evangélico à candidatura de Everaldo, que poderá ser o responsável por fazer a disputa pelo Planalto ir ao segundo turno.
A candidatura já conta com o apoio do
também pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que disputa a reeleição à Câmara dos
Deputados, e tenta atrair o suporte de outros grandes nomes da liderança
evangélica nacional, como o missionário R. R. Soares e pastor Silas Malafaia.
Segundo o Yahoo!, o fato de a
candidatura ter sido registrada como pastor Everaldo tem atraído os fiéis: “Tem
conseguido três ou quatro pontos nas pesquisas basicamente por isso. Mesmo que
não o conheçam, eleitores optam por ele por se identificar como pastor”,
escreveu o jornalista Plínio Fraga.
De acordo com levantamentos feitos
recentemente, o público evangélico soma aproximadamente 27% do eleitorado. “Não
é um absurdo projetar que se tornarão força política cada vez mais relevante
nos pleitos. No Nordeste, já são 34%. Nas regiões metropolitanas, 29%”,
observou Fraga.
Líderes da bancada evangélica que
apóiam a candidatura do pastor Everaldo estimam que seja possível conquistar
até 11% dos votos no primeiro turno.
Nas pesquisas feitas pelos institutos
mais renomados, se os dados considerados forem apenas as intenções de voto
manifestadas pelos evangélicos, o pastor Everaldo tem 61% das intenções de
voto, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 20%, Eduardo Campos (PSB) –
que traz Marina Silva, missionária assembleiana, como vice – tem 18% e Aécio
Neves (PSDB) com 15%.
“Em eleições presidenciais passadas,
as diversas igrejas evangélicas dividiram-se. O mesmo deve se repetir agora.
Mas há pelo menos quatro grandes grupos evangélicos apoiando o Pastor Everaldo.
Deve crescer até outubro. Se crescer mais três ou quatro pontos, pode ser
fundamental para levar a disputa para o segundo turno e tornar seu apoio nele
relevante”, comentou o jornalista.
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