25 julho 2014

Eleitores evangélicos podem fazer diferença nas eleições e levar presidente Dilma a enfrentar um segundo turno

Os analistas políticos começam a avaliar a candidatura do pastor Everaldo Pereira (PSC) como essencial para definir os rumos da eleição presidencial este ano. As atenções estão voltadas para a adesão do público evangélico à candidatura de Everaldo, que poderá ser o responsável por fazer a disputa pelo Planalto ir ao segundo turno.

A candidatura já conta com o apoio do também pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que disputa a reeleição à Câmara dos Deputados, e tenta atrair o suporte de outros grandes nomes da liderança evangélica nacional, como o missionário R. R. Soares e pastor Silas Malafaia.
Segundo o Yahoo!, o fato de a candidatura ter sido registrada como pastor Everaldo tem atraído os fiéis: “Tem conseguido três ou quatro pontos nas pesquisas basicamente por isso. Mesmo que não o conheçam, eleitores optam por ele por se identificar como pastor”, escreveu o jornalista Plínio Fraga.
De acordo com levantamentos feitos recentemente, o público evangélico soma aproximadamente 27% do eleitorado. “Não é um absurdo projetar que se tornarão força política cada vez mais relevante nos pleitos. No Nordeste, já são 34%. Nas regiões metropolitanas, 29%”, observou Fraga.
Líderes da bancada evangélica que apóiam a candidatura do pastor Everaldo estimam que seja possível conquistar até 11% dos votos no primeiro turno.

Nas pesquisas feitas pelos institutos mais renomados, se os dados considerados forem apenas as intenções de voto manifestadas pelos evangélicos, o pastor Everaldo tem 61% das intenções de voto, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 20%, Eduardo Campos (PSB) – que traz Marina Silva, missionária assembleiana, como vice – tem 18% e Aécio Neves (PSDB) com 15%.
“Em eleições presidenciais passadas, as diversas igrejas evangélicas dividiram-se. O mesmo deve se repetir agora. Mas há pelo menos quatro grandes grupos evangélicos apoiando o Pastor Everaldo. Deve crescer até outubro. Se crescer mais três ou quatro pontos, pode ser fundamental para levar a disputa para o segundo turno e tornar seu apoio nele relevante”, comentou o jornalista.

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