O pastor
Marco Feliciano foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da acusação
de estelionato que enfrentava por não ter comparecido a um evento no Rio Grande
do Sul pelo qual havia recebido cachê.
O julgamento
aconteceu nesta quinta-feira, 22 de maio, com um pedido da Procuradoria Geral
da República pela absolvição de Feliciano por falta de provas.
Num depoimento concedido ao STF, o pastor reconheceu que
faltou ao evento por conflito de agenda, e procurou os organizadores para
ressarci-los: “Procurei os advogados da pessoa, para minha felicidade descobri
que eram evangélicos também, eram irmãos, e falei: ‘Eu quero aqui pagar o que
eu devo, quero devolver, e quero devolver com juros e correção para que não
fique nenhum tipo de celeuma’”, disse Feliciano em abril de 2013.
O pastor
também ressaltou que sua presença havia sido confirmada por sua assessoria na
véspera, via e-mail, contrariando o protocolo de antecedência que ele costumava
adotar nessas ocasiões.
A absolvição de Feliciano no STF se deu
por unanimidade, ressaltando que o pastor não cometeu crime. Os ministros
pontuaram ainda que se for necessária alguma penalização a Feliciano, o caso
deverá ser discutido na área cível e não na área criminal, segundo informações
do G1.
Ricardo
Lewandovski, ministro relator do processo, afirmou que “não há como condenar”
Feliciano nesse caso, pois além da falta de provas do cometimento do crime, um
parecer contrário ao deputado poderia abrir um precedente perigoso: “Todos nós,
professores, ficamos impossibilitados eventualmente de comparecer a
compromissos agendados. É uma temeridade dar prosseguimento à ação penal desta
natureza”.
Fonte: Gospel Mais
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