Uma pesquisa realizada em
2013 abrangendo 65 países revelou que para 60% da população mundial a religião
continua sendo importante e positiva para a sociedade. Foram entrevistadas mais
de 66 mil pessoas no levantamento do instituto WIN Internacional.
O
relatório da pesquisa aponta que 59% dos entrevistados veem a religião como
positiva, enquanto 22% consideram negativa e 14% entendem que ela não
desempenha nenhum papel relevante para a sociedade.
O
estudo revela, no entanto, diferenças marcantes entre regiões do mundo e até
mesmo entre países da mesma região e com tradições culturais semelhantes,
segundo informações do Protestante Digital.
Na
África foram registradas as maiores avaliações positivas sobre a religião: 76%
contra 11%; o Oriente Médio seguiu a tendência, registrando 71% de opiniões
favoráveis, contra 21%; nas Américas, a diferença foi menor, 68% a 14%; e na
Ásia os números foram semelhantes, 60% contra 23%).
Já
no leste europeu a quantidade de pessoas que vê a religião como algo positivo
para a sociedade foi menor em relação aos continentes citados acima: 54% contra
21%. Na Europa Ocidental foram registrados os números de menor prestígio à fé:
36% veem a religião como positiva, 32% acreditam que ela seja negativa e 26%
disseram não dar a mínima para o assunto.
No
continente americano, a religião é um item importante e bem-vindo para a
maioria dos entrevistados. O Brasil ocupou o primeiro lugar no ranking na
América do Sul, e os Estados Unidos tem o mesmo posto na América do Norte.
Há pouco
mais de um século, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche previu “a morte de
Deus” em suas análises, dizendo que a modernidade traria à sociedade aquilo que
as pessoas buscam na religião. Hoje, depois de tantas revoluções tecnológicas e
da existência de inúmeras facilidades, as pessoas continuam sendo mais
parecidas com a descrição do escritor russo Fiódor Dostoiévsky, que dizia que
“o vazio no peito é do tamanho de Deus”.
Gospel
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