27 junho 2013

10 mil, 50 mil, 100 mil, 300 mil pessoas, o que é isso?. Um movimento sem comando das tradicionais lideranças. Surge um novo Brasil das lutas sociais


Foi assim que ficou marcado os movimentos realizados na principais capitais de todo país. Pessoas que se juntavam a outras pessoas para reivindicar uma melhor saúde, uma melhor educação e pela redução da tarifa de ônibus. Outros lutavam pelo Passe Livre. É impossível nesses grandes movimentos não ter abusos como aconteceram nos mais diversos deles. Pessoas que se infiltravam com o objetivo da fazer badernas e lutavam contra a polícia quebrando os patrimônios públicos e saqueando bancos e comércios. Uma pura rebeldia de pessoas que pretendiam manchar o movimento. Com toda essa baderna, muitos políticos ficaram com medo de surgir uma mobilização, talvez, de um impeachemant e o movimento partir para a derrubada de alguns políticos. A presidente Dilma cancelou todos os seus compromissos e ficou atenta a toda essa movimentação, principalmente quando a mobilização foi na quinta-feira, 20/06, em Brasília.
Na sexta-feira, ela fez um pronunciamento público parabenizando a movimentação pacífica e condenando os baderneiros e convocou os líderes para conversar bem como todos os prefeitos e governadores das principais cidades para encontrar uma maneira de melhor servir a população principalmente nas áreas reivindicadas pelos manifestantes.
Certos partidos políticos quiseram tomar a frente das manifestações, mas acabaram sendo repudiados pelos próprios manifestantes por ser uma manifestação sem comando político. Quem não lembra do falso anuncio sobre o Bolsa Família de que iria acabar e que todos deveriam retirar o dinheiro até o domingo? Esse anuncio foi multiplicado em questão de minutos em todo Brasil e o povo começou a lotar as caixas econômicas. Da mesma forma esses movimentos iniciaram. Seja por telefones, redes sociais. A velocidade das informações foram tão rápidas – que, penso eu, quem começou com essa idéia talvez nem pensasse que seria tão grande a movimentação.
Como deu certo o falso alarme de colocar nas caixas econômicas de todo Brasil milhares de pessoas de última hora, também deu certo a idéia de colocar nas ruas milhares de pessoas para reivindicar direitos. O bom dessa última manifestação é que deu certo em vários Estados do País, que reduziram as tarifas dos ônibus para os valores de antes e o povo – que reivindicou, foi quem saiu ganhando com isso.
Em Aracaju a manifestação também causou danos aos patrimônios, mas nada que pudesse ser chamado de anormal, foi uma manifestação pacífica e bem organizada.
O fato é que, como tudo cansa, o movimento que iniciou numa segunda-feira, foi até a sexta-feira e já no finalzinho percebemos que em alguns Estados essa manifestação caiu em termo de números. Já não era tão grande. Mas mesmo assim, o recado foi dado e o pais passou por um momento de tensão para os políticos e de ansiedade para o povão por acreditar no poder das manifestações.
Tiveram movimentos com 10 mil pessoas, com 50 mil pessoas, 100 mil e 300 mil pessoas. Todo esse povo sem comando das tradicionais lideranças como por exemplo, Une, Sindicatos e entidades de manifestações públicas.

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