Conforme consta no orçamento 2013
enviado pelo governo ao Congresso, existe a previsão de 2.300 vagas para o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ainda que esse contingente considere nomeações dos aprovados no concurso
realizado no início de 2012 para os cargos de técnico do seguro social e perito
médico, há ainda enorme espaço para aprovados em novos concursos. Isso porque
da seleção de 2012, que contou com 1.875 vagas, já foram nomeados 1.650
aprovados. Foram 1.150 no mês de maio e outros 500 em julho. Há, ainda a
expectativa de que pelo menos mais 100 ainda sejam nomeados em 2011; o
que elevaria o patamar de nomeações para 1.750. Isso quer dizer que ficariam
faltando 125 nomeações.
Ainda que se decida por convocar mais aprovados desse concurso, o número não
deve exceder a margem de 500. Nesse sentido, vale o adendo de que para a
posição de perito médico, a presidente Dilma Rousseff autorizou, em julho de
2011, o preenchimento de 500 vagas. No entanto, a seleção de 2012 só ofereceu
350. Portanto, é razoável supor que, em vistas de garantir celeridade na
contratação de novos servidores, o INSS opte por convocar aprovados do concurso
já realizado para compor o quadro de peritos do órgão.
Outro acerto entre INSS e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)
é de que não haverá concurso para o cargo de assistente social. Uma vez que a
validade da última seleção, realizada em 2010, ainda está em vigor. Mas esse
acerto, em face das diretrizes orçamentárias encaminhadas ao congresso, pode
ser revisto.
Mais contas – Seguido esse raciocínio, sobrariam cerca de 1.800 vagas para
serem preenchidas por concurso público. Conforme antecipado pelo JC&E com
exclusividade em junho, o INSS espera por nova autorização para realização de
concurso público no fim deste ano. Oficialmente, porém, as tratativas entre o
Ministério da Previdência Social (MPS) e o MPOG ainda não foram iniciadas.
Essas conversas, no entanto, devem ser conduzidas em paralelo com a tramitação
do orçamento 2013 pelo Congresso. O texto precisa ser aprovado até o final do
ano e com o calendário eleitoral atarefando muitos deputados e senadores, o
prazo para aprovação fica mais estreito.
O que já é certo – Ainda que não haja uma discriminação específica na
proposta encaminhada ao congresso, o cargo de analista, que não teve oferta no
último concurso, deve ser o principal foco da nova seleção.
Reinaldo Matheus Glioche/SP
Fonte: JCConcursos.com.br - 13/09/2012
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