Um estudo feito pelo professor Ryan Cragun, da Universidade de
Tampa, apontou que com as isenções fiscais cedidas às igrejas, nos Estados
Unidos, o governo deixa de arrecadar anualmente US$ 71 bilhões (R$ 145,5
bilhões).
O estudo foi publicado na revista Free Inquiry, da Humanismo
Secular e, segundo o jornalista Paulo Lopes, chegou a essa cifra a partir de uma
análise da legislação tributária dos municípios, Estados e federação que
beneficiam com imunidade o dízimo, doações, propriedades, empresas, ganhos de
capital e dedução no custo de habitação dos sacerdotes.
Esse tipo de estudo já e feito por diversos estudiosos desde a
década de 50, porém o editor da Free Inquiry, Tom Flynn, afirma que os
resultados desse último estudo oferecem uma base para que sejam iniciadas
discussões a respeito da questão.
Para Flynn o aumento do número de pessoas que não segue nenhuma
tradição religiosa é um motivador para que essa imunidade fiscal seja
questionada, pois para os representantes não religiosos da sociedade o custo
dos subsídios às igrejas representa “uma injustiça”.
De acordo com o site Secular Humanism, ao contrário da opinião
do editor, Mark Rienzi, do Fundo Becket para Liberdade Religiosa, afirma que
independentemente do valor das isenções, o que importa na realidade é o fato de
que os americanos decidiram democraticamente que as instituições religiosas são
boas para a sociedade. “A nossa história está repleta de exemplos dos
benefícios da nossa diversidade religiosa”, afirmou Rienzi.
Fonte: Gospel mais
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