O deputado federal pastor Marco Feliciano, fez uso da tribuna do Plenário nessa semana para apresentar denúncias contra a União Nacional dos Estudantes (UNE), por uso indevido de verbas públicas e contra as práticas, segundo ele abusivas, praticadas pela operadora de planos de saúde, Unimed, contra profissionais do ramo da saúde.
Feliciano questionou qual destino foi dado à verba de 30 milhões
de reais, que foi transferida à entidade estudantil com a finalidade de prover
a construção de sua sede na cidade do Rio de Janeiro. “A pedra fundamental foi
lançada em 20 de abril de 2010, com uma grande festa e com a promessa de
dirigentes da Entidade que dariam inicio às obras com projeto desenhado e doado
à entidade pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e que, até o momento não saíram do
papel”, ressaltou o deputado.
Contra a Unimed, Marco Feliciano criticou os baixos valores
repassados aos médicos e outros profissionais, e comparou o modelo de negócios
imposto pela empresa aos associados como unitarismo.
“São tantas ações contra essa empresa, que cito apenas alguns
casos, como o caso do descredenciamento dos anestesistas do Paraná, em 2011,
que denunciaram verdadeiros abusos no relacionamento Unimed com os
profissionais médicos dessa especialidade”, comentou o deputado.
Feliciano propôs que o parlamento investigue ambos os casos e
afirmou que irá pedir a implantação de uma CPI para investigar a Unimed.
Leia na íntegra o pronunciamento sobre a UNE:
Senhor Presidente, Senhoras
e Senhores Deputados.
Uso desta tribuna para manifestar
minha preocupação com recursos transferidos a UNE – União Nacional dos
Estudantes, 30 milhões de reais, com a finalidade de prover a construção de sua
sede na cidade do Rio de Janeiro. A pedra fundamental foi lançada em 20 de
abril de 2010, com uma grande festa e com a promessa de dirigentes da Entidade
que dariam inicio às obras com projeto desenhado e doado à entidade pelo
arquiteto Oscar Niemeyer, e que, até o momento não saíram do papel.
O atual presidente, Senhor
Daniel Illesco, além de não explicar os motivos da demora, afirma que como
entidade privada não há obrigação legal que defina a destinação do dinheiro que
a entidade recebe. O que no mínimo é curioso, pois, todo dinheiro proveniente
do governo Federal, tem que ter seu destino avaliado pelo Tribunal de Contas da
União. O Senhor Illesco, alega que os recursos estão numa conta especial, mas
qual o motivo do retardo do início da construção, se na mais simples análise
sabe-se que o aumento dos insumos para obras, geralmente sofre reajustes maiores
do que poderia estar sendo corrigido esse grande montante.
O Ministério do Esporte
incluiu a UNE na lista de inadimplentes do SICONV, sistema que gerencia os
recursos da União, por indícios de irregularidades graves em convênios do
governo Federal com a UNE.
Esse parlamento deve com
seu poder fiscalizador, cerrar esforços no sentido de evitar malversações com o
patrimônio público.
Enviarei oficio à
Presidência da UNE, pedindo explicações sobre a aplicação desse montante, e se
há estudos que justifiquem a demora para o inicio da obra.
Muito Obrigado! Marco
Feliciano Deputado Federal PSC-SP
Leia na íntegra o pronunciamento sobre a UNIMED:
Senhor Presidente, Senhoras
e Senhores Deputados.
Uso desta tribuna para
denunciar o mau uso dos serviços de saúde por administradoras de planos de
saúde que criaram verdadeiros feudos em suas áreas de atuações entre tantas
outras saliento a Unimed que se agigantou a tal ponto que causa verdadeiro
massacre aos profissionais da saúde, médicos das mais diferentes especialidades
que se veem presos a contratos com flagrante unitarismo, propositalmente, uso
esse termo da idade média, pois a parte considerada do outro lado só tem espaço
para protestar silenciosamente pois são alvos de represálias. São tantas ações
contra essa empresa, que cito apenas alguns casos, como o caso do
descredenciamento dos anestesistas do Paraná, em 2011, que denunciaram
verdadeiros abusos no relacionamento Unimed com os profissionais médicos dessa
especialidade.
Também os fisioterapeutas
reclamam do repasse feito pela Unimed de quantia insignificante de R$ 7,00(sete
reais) por uma sessão de fisioterapia.
Senhores é hora desse
parlamento tomar atitudes enérgicas contra esses verdadeiros monstros que se
instalaram em nosso País, instituições enormes que manipulam verdadeiras
fortunas à custa de profissionais que até para denunciarem recorrem ao
anonimato por medo de, como já disse, represálias. Vou propor a instalação de
uma CPI para que de forma isenta possamos desvendar o verdadeiro mistério que
existe [no relacionamento entre a Unimed e seus associados].
Fonte: Gospel+
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