SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta
quarta-feira (18) um projeto de lei que cria a Univesp (Universidade Virtual do
Estado de São Paulo). A proposta segue para a Assembleia Legislativa.
A previsão é que a universidade comece a operar no próximo ano, sendo que grande parte das atividades serão realizadas pela internet, enquanto outras ocorrerão nos polos em que se desenvolvem atividades presenciais, como laboratórios práticos e avaliações.
Entre os cursos oferecidos, estão licenciatura em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, bacharelado em Sistemas para Comércio Eletrônico e em Segurança da Informação, Tecnologia em Processos Gerenciais, Engenharia da Computação e Engenharia de Produção, especialização em Formação de Educadores para Linguagem Brasileira de Sinais e especialização em Formação de Professores de Engenharia.
A previsão é que a universidade comece a operar no próximo ano, sendo que grande parte das atividades serão realizadas pela internet, enquanto outras ocorrerão nos polos em que se desenvolvem atividades presenciais, como laboratórios práticos e avaliações.
Entre os cursos oferecidos, estão licenciatura em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, bacharelado em Sistemas para Comércio Eletrônico e em Segurança da Informação, Tecnologia em Processos Gerenciais, Engenharia da Computação e Engenharia de Produção, especialização em Formação de Educadores para Linguagem Brasileira de Sinais e especialização em Formação de Professores de Engenharia.
Estudo à distância: será?
Muitos profissionais podem ficar receosos em relação a este tipo de ensino, entretanto, a Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância) explica que“esta insegurança reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém - um professor - estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.
É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e, para quem tiver vontade e disposição, a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.
Cuidados
Mas, antes de ingressar em um dos diversos cursos a distância, é importante prestar atenção a alguns fatores. Em primeiro lugar, no caso de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar no MEC (Ministério da Educação) se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.
Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas, seja apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.
Outra recomendação, antes de se matricular, é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão.
Também é interessante se certificar de que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.
Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores e estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não são tarefas baratas. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.
Fonte: O Dia Online
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