A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estendeu para 22 milhões o
número de famílias que podem ser beneficiadas com uma tarifa reduzida para a
telefonia fixa. O número representa o total dos inscritos no Cadastro Único para
os programas sociais do governo.
A ideia inicial da agência para a revisão do programa AICE (Acesso Individual Classe Especial) era oferecer o benefício às 13,4 milhões de famílias do programa Bolsa Família.
A assinatura especial foi criada em 2005, mas pela baixa adesão, passou por reformulação em 2010. Em janeiro deste ano, o programa contava 142.263 acessos ante meta inicial de alcançar 4 milhões de pessoas.
As novas regras, no entanto, só foram detalhadas com a aprovação da regulação, feita hoje pela Anatel. O modelo passa a valer em 60 dias.
Os beneficiários agora pagarão uma assinatura de R$ 9,50 -- sem contar os impostos -- que dará direito a 90 minutos de ligação. O excedente será cobrado como pré-pago. Hoje, os participantes do programa pagam R$ 17,60 pelo serviço.
O regulamento também prevê um tempo menor para a ativação dos acessos: caíra de 30 dias para sete dias. As operadoras terão um prazo de quatro meses para se adaptar a essa mudança.
A adesão ao programa será escalonada de acordo com a renda. No primeiro ano, por exemplo, só terão acesso ao telefone popular as famílias com renda de até um salário mínimo.
Segundo o conselheiro da Anatel Marcelo Bechara, relator da matéria, isso vai permitir o melhor planejamento por parte das empresas, com uma migração mais controlada. O impacto previsto às operadoras é de até R$ 1,4 bilhão.
"Nossa expectativa é a de fazer um Aice viável do ponto de vista econômico e técnico, mas que vingue, diferente do atual, que não seja outra frustração, como entendo que é o Aice atual", avaliou.
Fonte: Folha Online
A ideia inicial da agência para a revisão do programa AICE (Acesso Individual Classe Especial) era oferecer o benefício às 13,4 milhões de famílias do programa Bolsa Família.
A assinatura especial foi criada em 2005, mas pela baixa adesão, passou por reformulação em 2010. Em janeiro deste ano, o programa contava 142.263 acessos ante meta inicial de alcançar 4 milhões de pessoas.
As novas regras, no entanto, só foram detalhadas com a aprovação da regulação, feita hoje pela Anatel. O modelo passa a valer em 60 dias.
Os beneficiários agora pagarão uma assinatura de R$ 9,50 -- sem contar os impostos -- que dará direito a 90 minutos de ligação. O excedente será cobrado como pré-pago. Hoje, os participantes do programa pagam R$ 17,60 pelo serviço.
O regulamento também prevê um tempo menor para a ativação dos acessos: caíra de 30 dias para sete dias. As operadoras terão um prazo de quatro meses para se adaptar a essa mudança.
A adesão ao programa será escalonada de acordo com a renda. No primeiro ano, por exemplo, só terão acesso ao telefone popular as famílias com renda de até um salário mínimo.
Segundo o conselheiro da Anatel Marcelo Bechara, relator da matéria, isso vai permitir o melhor planejamento por parte das empresas, com uma migração mais controlada. O impacto previsto às operadoras é de até R$ 1,4 bilhão.
"Nossa expectativa é a de fazer um Aice viável do ponto de vista econômico e técnico, mas que vingue, diferente do atual, que não seja outra frustração, como entendo que é o Aice atual", avaliou.
Fonte: Folha Online
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