05 março 2012

Novo ministro da pesca e evangélico, Marcelo Crivella afirma não ser especialista no assunto e faz oração pedindo que Deus o qualifique e para que não haja corrupção


Após dar uma declaração dizendo não ser especialista no setor para o qual foi nomeado ministro, na qual disse que não sabe “colocar uma minhoca no anzol”, o novo Ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB/RJ), fez uma oração pedindo que Deus o “qualifique” para o posto e para que não ocorram mais irregularidades em ministérios.
Em sua oração, feita em voz alta durante discurso no planalto, o senador, que também é bispo da Igreja Universal pediu: “Que o Senhor conceda a todos os meus colaboradores e funcionários do Ministério da Aquicultura e Pesca boa vontade, sabedoria, e discernimento, para que continue não ocorrendo no Ministério qualquer deslize desses que desanimam o povo e fazem o cidadão de bem sentir vergonha de ser brasileiro. Por isso, humildemente, peço, me ajude, meu Deus”.

De acordo com o Jornal do Brasil Crivella havia dito também: “Não quero que a presidente fique triste de ter um ministro da Pesca e da Aquicultura que não (…) é bom de colocar minhoca no anzol. Mas colocar minhoca no anzol a gente aprende rápido. Pensar nos outros é que é um pouco mais difícil”. Parafraseando a Bíblia o senador afirmou: “Queria, presidente, dizer que aprendi uma coisa: que muitas vezes Deus não chama os mais qualificados, não escolhe os mais qualificados, mas sempre Deus qualifica os escolhidos”.
Durante a cerimônia de posse a presidente Dilma Rousseff fez elogios a Crivella, afirmando que ele é um bom gestor, e frisando que a responsabilidade de decidir exige padrões éticos elevados, compromisso com a Justiça, com a ética “e, sobretudo, compromisso com o povo brasileiro”. “Crivella passa a ser integrante do governo e tenho certeza do apoio dele no esforço conjunto para a realização de grandes tarefas”, completou a presidente em seu discurso.
Crivella elogiou ainda a presidente, afirmando que nos “porões escuros da tortura” por que passou Dilma quando presa no regime militar, os militares não sabiam, mas “estavam apenas compondo a moldura de ouro da personalidade histórica” da atual estadista. (G+)

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