Apesar da
careta, Ricardo Teixeira tem pensão garantidaA cartolagem que controla o
destino do futebol mundial vive em um universo paralelo, cercado de privilégios
que não estão ao alcance de pobres mortais. Essa é a conclusão que eu chego ao
me deparar, (logo após mais um fim de semana sangrento no futebol paulista) com
a notícia que para um membro do Comitê-Executivo basta trabalhar oito anos para
ter direito à pensão. Polpuda, por sinal.
O mais
recente beneficiado é o ex-presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador
Local), Ricardo Teixeira. A reportagem é assinada por Rodrigo Mattos, da Folha
de S. Paulo desta segunda-feira (26). Graças aos 'serviços' prestados ao
futebol brasileiro e mundial, Teixeira terá direito à pensão anual até o ano de
2030, já que esteve na entidade de 1994 a 2012.
Nem todas
as denúncias envolvendo o dirigente brasileiro tiram o seu direito de receber o
benefício que aparentemente é generoso, já que a Fifa tem um fundo de $ 16,8
milhões (R$ 30 milhões) para essa finalidade.
Outro
ex-integrante do Comitê-Executivo da Fifa, Mohamed bin Hammam, que abriu mão do
dinheiro, declarou que teria direito a receber R$ 511 mil em 2010. Jack Warner
(que também se afastou por denúncias de corrupção) receberia R$ 66 mil anuais.
Teixeira tem menos tempo de casa, portanto, deve receber um pouco menos.
Entretanto, é uma bela fonte de renda. Ou não?
Uma Copa
América por um cargo na Fifa
Outro
dado interessante é que os dirigentes são 'novos', mas as práticas seguem as
mesmas. Essa é a impressão que se dá a negociação que levou o presidente da
Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero ao Comitê-Executivo da
Fifa e tirou a Copa América de 2015 do Brasil.
O novo
presidente da CBF, José Maria Marin abriu mão do torneio para ter apoio do
Chile e garantir ao seu camarada Marco Polo Del Nero o posto na entidade que
regula o futebol em todo o mundo no lugar de Teixeira.
Agora, o
novo mandatário da CBF deve arranjar algum modo de compensar as cidades de
Goiânia (GO) e Belém (PA) que seriam sedes da Copa América pela perda. Segundo
o cartola, sua decisão foi meramente para que o futebol brasileiro não ficasse
enfraquecido mundialmente, já que corria o risco de perder a cadeira. (Esportes Yahoo)
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