29 fevereiro 2012

A reação do governador



Governador Marcelo Deda e o Seandor Amorim:
"O Racha está só começando"

Na política tudo é possível acontecer diante do impossível. Os Amorim, tido como fortes políticos no Estado, e por ora, “aliados” do então governador Marcelo Deda, acabaram de rachar a aliança com o governo. “Foi uma traição”, simplesmente acha que foi assim que aconteceu: A eleição na Assembléia dos Deputados em Sergipe, ocorrida por de última hora surpreendeu a muitos e, inclusive o governador Marcelo Deda. Essa reação é fruto de um ditado: “toda ação tem uma reação”. Foi o caso dos amorim no processo da eleição da Assembléia Legislativa cotrariando o grupo do governo que logo de imediato demonstrou a reação e olha, nada boa para os que fazem parte do governo mas que são aliados dos Amorim. Muitos em Laranjeiras estão de olho em Paulinho da Varzinhas Filho, deputado estadual e seu pai Paulo Hagenbeck , ex-prefeito de Laranjeiras. Comentam-se que so esses dois tem mais de 700 cargos no governo Deda e que deverão deixar a qualquer momento. A notícia bombástica foi anuncio em varios jornais e veja o que escreveu o “Jornal do  Dia”, na Coluna Rita Oliveira – página 03, edição nº 2.133, de 29 de Fevereiro de 2012: 

Foi imediata a resposta política do governador Marcelo Déda (PT) com relação ao processo da eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que ocor­reu anteontem em menos de duas horas e sem o seu conhecimento. Ontem de manhã chamou em seu gabinete, no Palácio de Veraneio, os secretários da quota dos irmãos Amorim - Zeca da Silva (Desen­volvimento Económico) e João da Graça (Articulação Política), e co­municou que teriam que entregar o cargo até o dia 1° de março por­que faria uma reforma administra­tiva. 
Aparentando muita tranquilida­de, Déda agradeceu o apoio e a contribuição dos dois ao governo e fez questão de ressaltar que dei­xariam as secretarias não por pro­blemas de ordem pessoal, mas pela atual conjuntura política. Ressal­tou que eles não tinham como con­tinuar no cargo como membros do PSC e elogiou muito a atuação de Zeca frente à Secretaria de De­senvolvimento Económico. A con­versa não foi longa. 
O outro secretário indicado pelo PSC, Marcelo Freitas (Trabalho), por enquanto permanece no car­go. Isso porque foi uma indicação direta da deputada estadual Susa-na Azevedo (PSC), que é sua cu­nhada. Como se sabe, Susana foi a única parlamentar a não compare­cer na segunda-feira à Assembleia por estar retornando de viagem. 
Com o sentimento de que foi "traído, recebeu um golpe e uma rasteira" dos irmãos Amorim, o go­vernador também vai exonerar todos os comissionados indicados pelo grupo. Já começou a caça às bru­xas, com a exoneração da irmã da deputada Maria Mendonça (PSB) de uma diretoria do Detran e do filho do deputado estadual Mundinho da Comase (PSL), que já tinha sido no­meado diretor do Ipes Saúde e a posse estava marcada para ontem. 
O governo também exonerou on­tem a secretária-adjunta da Secre­taria de Desenvolvimento Económi­co, que é a mulher de Vitor Manda-rino; o presidente da Codise, Dé-cio Portela, e outros membros da diretoria, inclusive um deles vin­culado ao deputado federal André Moura (PSC). 
Déda deixou claro que haveria essas consequências anteontem à noite, em conversa com a coluna. Foi quando afirmou que a forma como foi feita a eleição da Mesa, com a expulsão dos deputados Con­ceição Vieira (PT) e Luiz Garibal-de (PMDB) e a união com a oposi­ção, criou-se uma "ruptura unila­teral com a base". Disse ainda que haveria "consequências políticas" e que iria "recompor o governo". 
O governador aproveitará a vaga das duas secretarias - Desenvolvi­mento Económico e Articulação Política, assim como a ida do se­cretário Belivaldo Chagas (Educa­ção) para o Tribunal de Contas para fazer uma reforma administrativa no governo. Pode haver mudanças na Deso. 
Pelo atual quadro político, as águas de março vieram no final de fevereiro em forma de tsunami... 
Ainda não dá para saber o tama­nho do estrago...

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