11 janeiro 2012

Brasil terá carros "subeconômicos" em 2014



Para potencializar as vendas de automóveis no Brasil, as montadoras planejam criar o segmento dos carros "subeconômicos", composto por modelos menores que os "populares" atuais.

A Chevrolet prevê que a nova categoria promoverá o acréscimo de 400 mil a 500 mil unidades vendidas por ano no mercado nacional.

A marca confirmou à Folha, em Detroit, que desenvolve um modelo "subeconômico" para o Brasil. O mesmo carro estará disponível em outros mercados emergentes, como China e Índia. O lançamento deve ocorrer dentro de dois anos.

No Brasil, o carros do novo segmento aposentarão modelos como Volkswagen Gol G4 e Fiat Mille. Serão simples, mas de concepção atual.

"A economia brasileira está crescendo, e estou convencido de que precisamos potencializar nossos investimentos no país", disse Dan Akerson, presidente mundial da GM.
A Fiat e a Volkswagen prometem lançar seus "subeconômicos" em 2014. A data coincide com o prazo limite que as montadoras têm para instalar airbags e freios ABS (que evitam o travamento das rodas) em todos os modelos zero quilômetro.

O novo Fiat será produzido em uma nova fábrica, que está sendo construída em Pernambuco. O modelo VW será uma adaptação do projeto europeu Up!, e seus locais de produção ainda não foram divulgados.

Os "subeconômicos" irão prolongar a vida dos motores 1.0, que vêm perdendo participação de mercado na última década com o aumento do poder aquisitivo da população.

A tendência é que tais motores voltem a despertar o interesse do público, impulsionados por tecnologias mais modernas que melhoram o desempenho e diminuem o consumo e as emissões de poluentes.

Com o crescimento das vendas proporcionado por esse novo segmento, o Brasil alcançará o patamar de 4 milhões de unidades emplacadas por ano, prevê Sergio Marchione, CEO do grupo Fiat-Chrysler, presente no Salão de Detroit para anunciar a produção de um novo modelo de luxo da empresa para o mercado americano.
A Volkswagen fará uma adaptação do projeto europeu Up! (acima). Os locais de produção não foram divulgados. (Folha Online/SOSConsumidor)

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