O plano Sergipe Mais Justo se baseia nos mesmos eixos estratégicos do Brasil Sem Miséria: transferência de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos.
O governo de Sergipe lançou nesta terça-feira (13)
o plano Sergipe Mais Justo. Alinhado à estratégia do Brasil Sem Miséria, criado
em junho pela presidenta Dilma Rousseff, que tem como meta retirar 311.162 pessoas
da extrema pobreza.
No mesmo evento, a prefeitura de Aracaju também
anunciou seu plano municipal de superação da extrema pobreza. O Aracaju Sem
Miséria terá ações de busca ativa, capacitação e articulação intersetorial para
atender 18.276 pessoas com renda mensal até R$ 70. Com o lançamento dos planos
de Sergipe e Aracaju, chegam a 14 as iniciativas regionais e locais alinhadas
ao Brasil Sem Miséria.
A região Nordeste é a que concentra a maior
população em extrema pobreza do País: são 9,6 milhões de pessoas com renda
mensal de até R$ 70, que representam 59% do total de brasileiros extremamente
pobres. Os 311.162 sergipanos nessa situação correspondem a 15% da população
estadual.
O plano Sergipe Mais Justo se baseia nos mesmos
eixos estratégicos do Brasil Sem Miséria: transferência de renda, inclusão
produtiva e acesso a serviços públicos. Para mapear e incluir os cidadãos
extremamente pobres na rede de proteção social do estado, o reforço da busca
ativa lançará mão de censos educacionais, mutirões de registro civil, registros
de atendimento das equipes do Programa Saúde da Família, além da rede
socioassistencial e de equipes volantes. Os dados reunidos serão cruzados com o
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e com cadastros
estaduais.
Em Aracaju, a busca ativa já resultou no cadastro
de mais de 4 mil pessoas no município com renda mensal até R$ 70.
No eixo de transferência de renda, além da
ampliação do Bolsa Família, com a inclusão de novos beneficiários em situação de
extrema pobreza, o governo de Sergipe irá reforçar o programa Mão Amiga, criado
em 2009, que garante a subsistência dos trabalhadores rurais da laranja e da
cana-de-açúcar no período da entressafra. Cerca de 10 mil famílias, em 29
municípios, recebem uma bolsa mensal de R$ 190 de novembro e fevereiro para a
cultura da laranja, e entre maio e agosto, para a cana-de-açúcar. Os recursos
são do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).
A inclusão produtiva rural tem ações de preservação
do meio ambiente voltadas para a população que vive no entorno das Unidades de
Conservação (UCs), das áreas de preservação permanente (APPs) e das áreas com
risco de desertificação. Há ainda metas de oferta de acesso à água e ações que
envolvem recursos tecnológicos, assistência técnica e extensão rural.
Para a inclusão produtiva de pessoas em extrema
pobreza que vivem no meio urbano, o governo estadual firmou convênio com os
serviços nacionais de Aprendizagem Comercial (Senac) e Industrial (Senai) para
oferecer cursos de capacitação profissional por meio do programa Novos Rumos.
Lançado em agosto, ele se destina à população de baixa renda com perfil do
Cadastro Único e pretende atender 15 mil pessoas até 2014. (Fonte: PT)
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