Cobra Coral e comparsa são suspeitos de diversos delitos no Vale
do Cotinguiba
Foi preso na madrugada desta
terça-feira, 29, José Adelmo dos Santos, de 19 anos, conhecido como Cobra
Coral, e um comparsa identificado como Rogério Santos de Jesus.
A prisão da dupla ocorreu na cidade
de Laranjeiras, a 20 km da capital sergipana, durante uma operação organizada
pela polícia.
A dupla é responsável por uma onda de
violência e medo que tomou conta de cidades do Vale do Cotinguiba. Sempre
armados, eles realizavam diversos assaltos na região, e de acordo com as
vítimas, agiam com bastante violência.
Cobra Coral, era considerado por
muitos, o sucessor de Pipita, um menor infrator que foi morto em 22 de março de
2008, após passar um longo período cometendo crimes e fugindo da polícia.
Em fevereiro de 2010, José Adelmo,
ganhou os noticiários quando levou uma descarga elétrica ao tentar
fugir da Unidade Educativa de Internação Provisória (Usipe),
utilizando uma corda feita com lençóis.
Relembre o Caso Pipita em matéria
publicada em 22/03/2008
Pipita morre durante troca de tiros
com a polícia
Na madrugada de sábado, 22 de março
de 2008, chegou ao fim a perseguição ao Pipita, que vinha sendo procurado pela
polícia, após ser acusado cometer diversos crimes nos últimos dois meses, entre
eles ter praticado estupros, latrocínios, assaltos, raptos e seqüestros na
região sul de Sergipe.
Segundo o assessor de imprensa da Secretária de Segurança Pública, Lucas Rosário, a polícia havia recebido informações que Pipita estaria no povoado Sobrado, em Tomar do Geru. Foi montando um esquema de segurança na espera que o menor buscasse por alimento durante a madrugada. E foi exatamente o que aconteceu, por volta das 2h deste sábado, quando Pipita deixou o matagal onde se escondia e entrou numa fazenda.
Pipita invadiu fazenda e foi surpreendido pelo caseiro, que lhe aplicou dois golpes de foice, um no pulso direito e outro da cabeça. Mesmo ferido Pipita ainda fez disparos contra o caseiro da fazenda, mas não o acertou e tentou fugir numa bicicleta. Em seguida, o adolescente ainda tentou fugir, mas, com o cerco policial, resistiu à prisão, reagiu e durante a troca de tiros acabou alvejado com três disparos no tórax.
A perseguição ao adolescente Cleverton Santos Reis, mais conhecido como Pipita, terminou por volta das 3h da madrugada deste sábado, em uma fazenda localizada no povoado Campo Grande, extremo sul de Tomar do Geru, já na divisa com a Bahia.
Os policiais socorreram Pipita, que foi levado inicialmente ao hospital de Tomar do Geru, mas por conta da gravidade dos ferimentos foi encaminhado para o hospital de Estância, mas no caminho não resistiu e faleceu. O corpo de Pipita foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, em Aracaju.
Segundo o assessor de imprensa da Secretária de Segurança Pública, Lucas Rosário, a polícia havia recebido informações que Pipita estaria no povoado Sobrado, em Tomar do Geru. Foi montando um esquema de segurança na espera que o menor buscasse por alimento durante a madrugada. E foi exatamente o que aconteceu, por volta das 2h deste sábado, quando Pipita deixou o matagal onde se escondia e entrou numa fazenda.
Pipita invadiu fazenda e foi surpreendido pelo caseiro, que lhe aplicou dois golpes de foice, um no pulso direito e outro da cabeça. Mesmo ferido Pipita ainda fez disparos contra o caseiro da fazenda, mas não o acertou e tentou fugir numa bicicleta. Em seguida, o adolescente ainda tentou fugir, mas, com o cerco policial, resistiu à prisão, reagiu e durante a troca de tiros acabou alvejado com três disparos no tórax.
A perseguição ao adolescente Cleverton Santos Reis, mais conhecido como Pipita, terminou por volta das 3h da madrugada deste sábado, em uma fazenda localizada no povoado Campo Grande, extremo sul de Tomar do Geru, já na divisa com a Bahia.
Os policiais socorreram Pipita, que foi levado inicialmente ao hospital de Tomar do Geru, mas por conta da gravidade dos ferimentos foi encaminhado para o hospital de Estância, mas no caminho não resistiu e faleceu. O corpo de Pipita foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, em Aracaju.
Operação Policial
Na noite anterior, a coordenação da operação recebeu uma série de informações de populares sobre a localização do adolescente que há 15 dias estava assustando a população de municípios localizados no sul do Estado com raptos, invasões de residências e homicídios. “Distribuímos durante toda a madrugada equipes em locais estratégicos, se comunicando o tempo todo. No momento em que percebemos a ação dele agimos rápido, realizamos o cerco e houve a troca de tiros que culminou com a morte do Pipita”, explicou o delegado Marcelo Cardoso, que comandou a operação policial.
Os policiais já esperavam que Pipita saísse da mata fechada à noite a fim de conseguir alimentação, dinheiro e até droga. Com as informações sobre a possível localização dele, somadas à distribuição dos efetivos policiais próximos à mata fechada onde estava o adolescente, a montagem do cerco foi mais rápida. Pipita chegou a furtar uma bicicleta na fazenda para tentar fugir, mas perto do curral foi cercado, momento em que houve a troca de tiros.
O adolescente foi colocado em uma viatura da polícia e levado para uma unidade médica em Tomar do Geru, mas os policiais tiveram que encaminhá-lo para o Hospital Regional de Estância. “No caminho ele já não apresentava qualquer sinal vital, mas, obedecendo aos procedimentos legais, passamos pelo hospital de Estância, onde o médico constatou que ele já estava morto”, explicou o capitão Henrique Rocha, do Comando de Operações Especiais (COE).
Na noite anterior, a coordenação da operação recebeu uma série de informações de populares sobre a localização do adolescente que há 15 dias estava assustando a população de municípios localizados no sul do Estado com raptos, invasões de residências e homicídios. “Distribuímos durante toda a madrugada equipes em locais estratégicos, se comunicando o tempo todo. No momento em que percebemos a ação dele agimos rápido, realizamos o cerco e houve a troca de tiros que culminou com a morte do Pipita”, explicou o delegado Marcelo Cardoso, que comandou a operação policial.
Os policiais já esperavam que Pipita saísse da mata fechada à noite a fim de conseguir alimentação, dinheiro e até droga. Com as informações sobre a possível localização dele, somadas à distribuição dos efetivos policiais próximos à mata fechada onde estava o adolescente, a montagem do cerco foi mais rápida. Pipita chegou a furtar uma bicicleta na fazenda para tentar fugir, mas perto do curral foi cercado, momento em que houve a troca de tiros.
O adolescente foi colocado em uma viatura da polícia e levado para uma unidade médica em Tomar do Geru, mas os policiais tiveram que encaminhá-lo para o Hospital Regional de Estância. “No caminho ele já não apresentava qualquer sinal vital, mas, obedecendo aos procedimentos legais, passamos pelo hospital de Estância, onde o médico constatou que ele já estava morto”, explicou o capitão Henrique Rocha, do Comando de Operações Especiais (COE).
Perseguição
A busca por Pipita e o seu comparsa, dentro da mata fechada na região sul de Sergipe, ganhou uma vasta proporção na área policial, mobilizando diversas unidades especializadas ligadas às polícias Civil e Militar. “Tivemos policiais que trabalharam ininterruptamente por mais de 24 horas e, mesmo assim, pediam à coordenação da operação para continuar com as buscas. Não queriam parar, já que nos envolvemos muito com as populações dos municípios e tínhamos que honrar as Instituições que a gente defende”, destacou o delegado Ronaldo Marinho, diretor do Cope.
Policiais das Delegacias de municípios do sul do Estado, como é o caso de Cristinápolis e Tomar do Geru, onde as investigações estavam concentradas, do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, das subunidades do 6º Batalhão da PM, com o repasse de informações fundamentais da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), direto de Aracaju, participaram da operação.
“Tivemos um policial que tomou um tiro na cabeça de raspão durante uma perseguição, outro que sofreu um ataque de abelhas, um terceiro mordido por cobra, outros que, pela vontade de dar uma resposta à sociedade, ignoravam a sede e a fome. Não foi uma tarefa fácil, ao contrário do que muitos imaginavam. Tínhamos toda a estrutura montada e o conhecimento e preparo técnico adequados, mas ele era muito hábil dentro do matagal”, analisou o delegado Osvaldo Resende, encaminhado para Tomar do Geru para atuar exclusivamente neste caso.
As buscas ao comparsa de “Pipita”, o Gago, ainda continuam na região. A participação da comunidade é fundamental para que a polícia localize o último suspeito, através do 0800-790147, Disque Denúncia da Polícia Civil, ou pelo 190 da PM. A quadrilha que sustentava a ação de “Pipita” começou a ser desbaratada no dia 22 de fevereiro, com a prisão de três responsáveis pelo repasse de alimentação, armas, drogas e munição para o comando da quadrilha na área rural de Tomar do Geru. A segunda parte da prisão aconteceu no último dia 7 de março, quando mais três foram presos através de mandados expedidos pela Justiça. No mesmo dia, um dos principais comparsas de Pipita foi morto em troca de tiros. (Clique aqui e saiba mais)
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