Rio de Janeiro, 15 jul (EFE).- O Brasil gerou no primeiro semestre do ano 1,47 milhão de novos empregos formais, um recorde para o período e um número quase cinco vezes superior aos 299,5 mil dos seis primeiros meses de 2009, informou hoje o Ministério do Trabalho.
Trata-se do maior número de empregos formais criados no país em um primeiro semestre desde 2008, quando o número ascendeu a 1,36 milhão, conforme os números divulgados hoje pelo Ministério.
A geração de emprego no Brasil estava subindo gradualmente desde 2006, mas esse ciclo se interrompeu em 2009 em consequência da crise mundial.
No ano passado, apesar da crise, o país gerou 995,11 mil empregos formais, o pior saldo desde 2003.
A estatística se refere só aos empregos com contrato assinado e garantias sociais, por isso que é independente do índice de desemprego oficial, que inclui aos trabalhadores irregulares.
Segundo o Ministério do Trabalho, com os 1.473.320 empregos gerados nos primeiros seis meses deste ano, o número de postos de trabalho formais no Brasil no final de junho era em 4,43% superior ao de finais de dezembro de 2009.
Nos 12 meses entre julho de 2009 e junho de 2010, o Brasil gerou 2,17 milhões de novos empregos formais.
Na entrevista coletiva na qual anunciou os números, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, reafirmou sua previsão de que o Brasil gerará neste ano recorde de 2,5 milhões de novos postos de trabalho.
Se confirmada a previsão, o resultado seria praticamente igual à soma dos dois últimos anos (2,44 milhões de empregos) e superará em 50% o recorde de 2007 (1,62 milhão).
Lupi atribuiu o bom resultado do primeiro semestre ao forte crescimento da economia impulsionado principalmente pela expansão da produção industrial e o aumento do consumo interno.
A economia brasileira, que cresceu 9% no primeiro trimestre, pode fechar o ano com uma expansão acima de 7%, pelas últimas previsões do Governo.
O setor que mais empregos gerou entre janeiro e junho foi o de serviços (490.028 postos), seguido pelos da indústria da transformação (394.148), a construção civil (230.019) e o comércio (144.135).
O aumento do emprego formal ajudou a reduzir a taxa oficial de desemprego em até 7,5% em maio, o menor índice para o mês nos últimos nove anos. EFE
Fonte: Yahoo Notícias/Economia
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